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Bombeiros. PSP soube de manifestação "através das redes sociais"

03 dez, 2024 - 16:41 • Daniela Espírito Santo

PSP confirma que manifestação de bombeiros "não foi comunicada à Autoridade Administrativa competente, conforme previsto na lei". Polícia "irá elaborar um auto de notícia" e remetê-lo "ao Ministério Público".

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O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou, esta terça-feira, que a manifestação de bombeiros que decorreu esta manhã em Lisboa "não foi comunicada à Autoridade Administrativa competente", "conforme previsto na lei".

Em comunicado, a PSP admite que "teve conhecimento desta manifestação através das redes sociais" e que, com base nessa informação, estabeleceu "um dispositivo policial no sentido de garantir a segurança e a ordem pública".

Na sequência do sucedido, a PSP assegura que "irá elaborar um auto de notícia" sobre esta "manifestação não legalmente comunicada" e remetê-lo "ao Ministério Público", com "identificação dos diversos organizadores e participantes".

Na nota, a PSP condena os incidentes desta terça-feira, admitindo considerar "inadequados este tipo de protestos", que vão "contra as disposições legais em vigor" e que são agravados "pela utilização, por parte dos manifestantes, de artigos de pirotecnia" que, relatam as autoridades, "colocaram em risco a integridade física dos polícias, dos jornalistas e demais cidadãos surpreendidos, na via pública, por esta ação".

Cortejo "forçou o perímetro de dissuasão"

Na mesma missiva, a PSP assegura que o cortejo criado pelos bombeiros acabou por forçar "o perímetro de dissuasão" criado pelas autoridades.

"Ao ter conhecimento que a intenção dos manifestantes seria deslocarem-se desde a Avenida Rio de Janeiro, em Alvalade, até ao Campus XXI, sede do Conselho de Ministros e de diversos Ministérios, polícias do Comando Metropolitano de Lisboa, pertencentes ao dispositivo policial, entretanto estabelecido, acompanharam os manifestantes, que se deslocaram em cortejo por diversas artérias de Lisboa", começa por dizer a nota.
"A PSP, face à deslocação apeada dos manifestantes e às intenções demonstradas de se dirigirem para o Campus XXI, optou por fazer cortes de trânsito de forma a garantir a segurança de pessoas e bens, tendo decidido, igualmente, montar um primeiro perímetro de dissuasão e um segundo perímetro de contenção, mais próximo do Campus XXI. Cerca das 11h00, o cortejo forçou o perímetro de dissuasão, dirigindo-se, em corrida, pela Avenida João XXI, até junto do edifício", é dito.
Apesar disso, o corpo de intervenção e as equipas de intervenção rápida conseguiram garantir "a segurança do edifício" até ao final do protesto.

[Notícia atualizada às 16h53 de 3 de dezembro de 2024 para acrescentar mais detalhes]

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  • Ou Comem todos
    03 dez, 2024 Ou há Moralidade 17:23
    Se depois disto não há detenções, vão ser abertas portas a outros repetirem estas "façanhas". Lei e Ordem exige-se . Ou então, passa a vigorar o velho ditado "Ou comem todos, ou há moralidade"

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