05 dez, 2024 - 19:34 • Diogo Camilo
Um crime de falsificação de documento de Ricardo Salgado no caso BES/GES foi considerado prescrito a 24 de novembro, depois de mais três terem prescrito em agosto deste ano.
Segundo o despacho do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, foram considerados “extinto, por prescrição” um crime de falsificação de documento “ao arguido Ricardo Salgado”, e outros dois a Amílcar Morais Pires, vice-presidente do BES na altura da queda do banco, e a Francisco Machado da Cruz, contabilista do GES e também arguido no processo.
Em outubro, o Juízo Central Criminal de Lisboa já tinha declarado a prescrição de 11 crimes do processo, dos quais três tinham sido atribuídos ao antigo presidente do Grupo Espírito Santo: dois de falsificação de documento e um de infidelidade.
Assim, Ricardo Salgado está agora acusado de 61 crimes pelo Ministério Público, no julgamento que começou em outubro deste ano.
Destes, o ex-presidente ainda pode ver cair mais dois crimes no final de dezembro e no primeiro trimestre de 2025 prescrevem em janeiro mais três crimes de falsificação de documento, um de infidelidade no final de fevereiro e outros três de infidelidade até 28 de março.