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Não docentes levam onze mil assinaturas ao parlamento por carreira especial

11 dez, 2024 - 14:03 • Lusa

As assinaturas foram recolhidas pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

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Uma petição com cerca de 11.000 assinaturas foi esta quarta-feira entregue no parlamento, em defesa da integração dos trabalhadores das escolas numa carreira especial.

As assinaturas, mais do dobro do necessário para a discussão em plenário, foram recolhidas pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que esta quarta-feira concentrou, em São Bento, próximo da Assembleia da República, um grupo de dirigentes e delegados sindicais para lembrar uma reivindicação antiga.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical Artur Sequeira afirmou que se desconhece, neste momento, o número de trabalhadores nas escolas, mas que o reconhecimento de uma carreira específica para os trabalhadores não docentes implicaria também uma valorização salarial para estes funcionários.

"A maioria das pessoas ganha o salário base da Administração Pública. Levam para casa pouco mais de 700 euros por mês", sublinhou.

A ação visa também "denunciar a falta de negociação por parte do Ministério da Educação", segundo a mesma fonte.

A Federação considera que todo o trabalho prestado por estes trabalhadores é apoio educativo.

"Esta carreira é fundamental para segurar trabalhadores nas escolas", defendeu Artur Sequeira: "Só assim é que vão para uma função cientes de que é paga como deve ser e que é dignificada como deve ser".

No documento, pede-se também que as escolas sejam dotadas dos trabalhadores necessários.

"É uma tarefa extremamente dura de fazer, o nível etário destas pessoas continua a ser muito elevado", sustentou o dirigente sindical, antes de se dirigir à Assembleia para entregar a petição.

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