20 dez, 2024 - 18:41 • Fábio Monteiro
A operação policial que ocorreu, na quinta-feira, na rua do Benformoso, na zona do Martim Moniz, Lisboa, e que gerou um tumulto cívico e político, começou a ser preparada “há alguns meses”. A PSP convocou uma conferência de imprensa para explicar a ação e avançou que dois suspeitos ficaram em prisão preventiva.
Em conferência de imprensa, o superintendente PSP Rui Costa, do Comando Metropolitano de Lisboa, esclareceu esta sexta-feira que na base da intervenção estiveram “52 ocorrências com armas” registadas, desde setembro, “na rua de ontem” – com “maior incidência” às quintas-feiras, entre as 14h 00 e 18h00.
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O superintendente rejeitou a ideia de que tivesse recebido qualquer orientação por parte do Governo. E revelou ainda que os dois detidos – ambos portugueses – ficaram em prisão preventiva.
“A operação decorreu sem qualquer incidente com cidadãos e polícias intervenientes”, frisou.
A ação policial do Martim Moniz foi uma de 90 iguais, realizadas na Área Metropolitana de Lisboa, desde o início do ano.
A PSP justificou a revista de cidadãos nas ruas com a existência de seis mandados de busca não-domiciliária e o foco da operação ser a “deteção de armas”.
“Ao fazermos as revistas temos de salvaguardar a segurança” dos agentes, disse o superintendente da PSP, Luís Elias. “Foi respeitada a dignidade de todos, não houve quaisquer incidentes”, sublinhou.