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Moedas lamenta morte de Pedro Sobral e lembra trabalho na Feira do Livro

21 dez, 2024 - 19:33 • Lusa

"O acidente que vitimou hoje Pedro Sobral deixa-nos a todos em choque e com uma profunda tristeza", afirma o autarca de Lisboa.

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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, lamentou este sábado a morte do presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral, lembrando o trabalho próximo com o município na organização da Feira do Livro.

Em comunicado, Carlos Moedas lamenta "a triste notícia da morte" de Pedro Sobral, vítima de atropelamento esta manhã, em Lisboa.

"O acidente que vitimou hoje Pedro Sobral deixa-nos a todos em choque e com uma profunda tristeza. Era muito jovem, dinâmico e empreendedor, mas sobretudo um amigo que não esquecerei. Dedicava-se profundamente a aumentar os públicos e o prazer e os hábitos de leitura. Apresentou-nos uma nova forma de trabalhar o setor e, com base em estudos e abordagens inovadoras, desenhava uma estratégia assente no trabalho em conjunto para criar mudanças significativas e estruturais no setor do livro", lê-se no comunicado.

Na nota divulgada, a autarquia recorda ainda que, com a Câmara, "trabalhava de forma muito próxima na organização da Feira do Livro de Lisboa", realizada em conjunto pela APEL e pelo município.

Pedro Sobral morreu hoje, aos 51 anos, na sequência de um atropelamento na Avenida da Índia, Lisboa, onde circulava de bicicleta.

Pedro Sobral era licenciado em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, tendo frequentado o Programa de Gestão Geral na Harvard Business School, nos Estados Unidos.

Com um percurso inicial na área financeira e de consultoria, foi nomeado, em 2004, diretor de Marketing e Vendas no Grupo Almedina.

Em 2008, entrou no Grupo LEYA, como diretor de Marketing e Conteúdo Digital, mais tarde como coordenador da Divisão Editorial e, por fim, administrador das Edições Gerais do grupo.

Administrador das Edições Gerais do Grupo LeYa, Pedro Sobral foi nomeado em 2021 presidente da APEL, cargo que ocupava até ao presente, depois de três anos como vice-presidente.

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