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Da aviação à recolha do lixo, há 18 greves anunciadas até ao final do ano

24 dez, 2024 - 08:44 • Lusa

Serviços de handling nos aeroportos vão estar em greve até 31 de dezembro, enquanto a recolha de lixo pode ser afetada em mais de 50 cidades nos dias após o Natal. Lojas do Cidadão também estão em greve desde segunda-feira e durante as próximas duas semanas.

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A quadra natalícia vai ser marcada por paralisações em vários setores, desde a aviação à distribuição, passando pelos registos e notariado, até à higiene urbana, num total de 18 greves anunciadas até ao final do ano, segundo a contabilização feita pela Lusa.

Na aviação, há a possibilidade de se verificarem constrangimentos nos aeroportos nacionais na sequência das greves dos serviços de "handling" (assistência em terra) das empresas Menzies, cuja paralisação arrancou no domingo e se prolonga durante cinco dias, e da Portway, que tem prevista uma greve no período do Natal e Ano Novo, incluindo a de 24 horas nos dias 24 e 31 de dezembro.

Também os trabalhadores da grande distribuição têm pré-aviso de greve para 24 e 31 de dezembro, assim como os funcionários nas empresas de trabalho temporário, nomeadamente os que trabalham em centros de contacto e lojas de telecomunicações, cuja paralisação arrancou na segunda-feira e termina em 05 de janeiro.

Há vários serviços públicos que deverão ser afetados por greves. É o caso das Lojas do Cidadão ou do Instituto de Registos e Notariado, devido à greve dos trabalhadores dos registos, que teve inicio na segunda-feira e se prolonga durante duas semanas.

Também a recolha de lixo em Lisboa será afetada, na sequência da greve dos trabalhadores da higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa, convocada para 26 e 27 de dezembro, assim como a greve ao trabalho extraordinário, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo, ou seja, no período de 25 a 31 de dezembro, em que foram decretados serviços mínimos.

Há ainda outras greves direcionadas especificamente ao trabalho suplementar, como é da dos médicos dos cuidados de saúde primários, que começou em 23 de julho, da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que teve início em 22 de agosto, da dos guardas prisionais do estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa, que começou em 23 de outubro, dos técnicos de reinserção social e serviços prisionais, ou da greve dos inspetores de pescas, que arrancou em 21 de outubro. Todas estas paralisações terminam no final do ano.

Ainda no que toca ao trabalho suplementar, está a decorrer até ao final do ano a greve dos trabalhadores afetos à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), assim como a dos trabalhadores de terra da SATA.

Também os trabalhadores da Silopor, empresa pública que é responsável pelo descarregamento e armazenamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal, vão fazer greve nos próximos dias 26 e 27 de dezembro, assim como os trabalhadores das empresas de produção de pasta para papel da Navigator, em Aveiro, que iniciam na quinta-feira uma greve de três dias.

Estão ainda previstas greves dos trabalhadores da Naveprinter, em 25 de dezembro, e da Resinorte, em 26 e 27 de dezembro, ou dos trabalhadores da Zara do Rossio, também em 27 de dezembro.

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