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IGAI abre processo "de natureza não disciplinar" sobre a operação da PSP no Martim Moniz

24 dez, 2024 - 08:08 • Diogo Camilo , Marta Pedreira Mixão

A Inspeção-Geral da Administração Interna não recebeu, até ao momento, qualquer queixa de abuso policial em relação ao comportamento da polícia na Rua do Benformoso, mas decidiu abriu um processo administrativo “de natureza não disciplinar” para reunir informações para análise interna.

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A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo administrativo “de natureza não disciplinar” sobre a operação da Polícia de Segurança Pública (PSP) na operação policial no Martim Moniz, em Lisboa, na última quinta-feira.

Ao Expresso, o órgão indica que não recebeu até ao momento qualquer queixa de “abuso policial ou algo similar sobre a operação especial realizada na Rua do Benformoso” mas que, ainda assim, abriu “por sua iniciativa um processo administrativo, com solicitação de informações à PSP sobre a referida operação”.

O órgão esclarece também que se trata de um processo “de natureza não disciplinar” que pretende reunir informações para análise interna.

“O processo administrativo aberto pela Inspeção-Geral da Administração Interna trata-se de um processo de natureza não disciplinar e que visa reunir informação para análise interna por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna, no âmbito da sua missão legal”, refere nota da IGAI.

O organismo refere que a abertura deste processo tem como objetivo a “análise do enquadramento e contexto em que a referida operação foi determinada e teve lugar”, em função das recentes “reações públicas à operação de prevenção criminal” realizada pela PSP, no Martim Moniz.

Esclarece ainda que “até ao momento”, a IGAI “não recebeu qualquer queixa ou participação relacionada com má prática, conduta desadequada ou desproporcional por parte da PSP no decurso da referida operação”.

A operação, que colocou dezenas de pessoas frente à parede para uma revista da polícia durante uma a duas horas, levou à detenção de dois suspeitos que ficaram em prisão preventiva e à apreensão de documentos, droga e quatro mil euros em dinheiro, que a PSP disse estar associado a atividades ilícitas.

No comunicado que anunciou a operação, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP disse que o objetivo era "alavancar a segurança e tranquilidade pública da população residente e flutuante" na zona da Praça do Martim Moniz, "área onde frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas".

A rua do Benformoso, onde existe uma grande concentração de imigrantes e comércio, foi totalmente vedada ao público.

[Notícia atualizada às 15h36]

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  • Que novela rasca!
    24 dez, 2024 Este País 20:27
    Só faltava termos a IGAI posta a alinhar com a campanha nojenta em curso contra a PSP, por esta estar a cumprir os seus deveres funcionais normais, campanha esta montada pela esquerdalha para a manipulação de atrasados mentais. A igai também abriu inquérito em todas as anteriores operações iguais e no mesmo local quando a esquerda era governo? Como é que se continua a alimentar esta telenovela?
  • Desnecessário
    24 dez, 2024 Martim Moniz 12:17
    Conclusões deste inquérito desnecessário só podem apontar para: "a PSP fez o seu trabalho de forma correta e nada há a apontar". Porque apesar de todo o alarido histérico da Esquerdalha Woke e dos habitauais comentadeiros arregimentados, foi o que aconteceu.
  • ze
    24 dez, 2024 aldeia 08:49
    A Inspeção-Geral da Administração Interna não recebeu, até ao momento, qualquer queixa de abuso policial em relação ao comportamento da polícia na Rua do Benformoso, mas decidiu abriu um processo administrativo por sua iniciativa...........Porquê? os partidários de esquerda e de extrema esquerda não devem gostar que as forças policiais façam o seu trabalho (e muitas vezes correndo risco de vida) para tentarem manter este pobre país minimamente seguro!.........

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