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Presidente da ASPP

“Não é positivo nem responsável” que o governo recorra à PSP para fazer ação política

25 dez, 2024 - 16:07 • Pedro Mesquita

Em causa a polémica que se gerou, na sequência da operação policial da última semana (dia 19 de dezembro), no Martim Moniz.

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Paulo Santos da ASPP sobre a operação policial do Martim Moniz
Oiça as declarações

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) deixa um alerta ao poder político: “Não é positivo nem é responsável este governo, ou qualquer outro, recorrerem às polícias, no caso à PSP para fazer a ação política e, muitas vezes, arrastando os outros partidos políticos também para esse efeito”, afirmou Paulo Santos à Renascença.

Perante esta declaração, perguntámos ao presidente da ASPP se ao falar dos partidos, estaria a referir-se a todos os partidos, quer se tenham manifestado a favor, ou contra, a operação policial da última semana, no Martim Moniz, em Lisboa: “Denota-se um aproveitamento muitas vezes de alguns partidos.

Não queria estar aqui a dizer se é o Partido Comunista, se é o Bloco de Esquerda, se é o Livre, se é o Chega. Há obviamente aqui um aproveitamento, e uma tentativa de instrumentalizar os polícias, as polícias, as suas limitações e deficiências para fazer ação política. Não queríamos que isso acontecesse, é esse o propósito do nosso comunicado”.

Comentários
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  • Mais um
    26 dez, 2024 a lançar poeira para os olhos 13:41
    O governo recorrer à PSP para fazer ação política? Mas quem é que anda para aí, histérico e oportunista a tentar construir casos e a fazer alarido hipócrita duma ação policial ainda por cima reclamada pelo autarca da zona que depois deu o dito por não dito e se manifestou contra a PSP? Foi o Governo? Não terá sido a Esquerdalha Woke, as ONG's parasitárias do costume, e a caterva de comentadeiros arregimentados habituais?
  • Quem foi?
    25 dez, 2024 Governo ou Esquerdalha? 19:51
    Mas foi o governo que recorreu à PSP para fazer "ação política", ou foi a esquerdalha Woke que lançando mão duma hipocrisia extrema, se esforçou por um aproveitamento político ao nível do esgoto, badalando o caso como se estivessemos perante um Holocausto II ?

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