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Nobre de Sousa toma posse como novo chefe da Armada em cerimónia de 2 minutos

27 dez, 2024 - 15:39 • Lusa

Novo Chefe do Estado-Maior da Armada sucede ao almirante Gouveia e Melo.

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O Presidente da República deu esta sexta-feira posse ao novo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Jorge Nobre de Sousa, numa cerimónia de escassos minutos e na qual esteve presente o antecessor, almirante Henrique Gouveia e Melo.

A curta cerimónia começou às 12h00 em ponto, na sala dos Embaixadores, no Palácio de Belém, em Lisboa, e durou cerca de dois minutos, terminando pelas 12h02.

"Eu, abaixo assinado, afirmo solenemente pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas", leu o agora almirante Jorge Nobre de Sousa, antes de assinar o auto de posse.

A passagem de testemunho contou com a presença do antecessor no cargo, almirante Henrique Gouveia e Melo, - momentos antes de este ser condecorado pelo chefe de Estado na mesma sala - do primeiro-ministro, Luís Montenegro, do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Nunes da Fonseca, dos chefes militares do Exército e Força Aérea, entre outras personalidades.

Terminada a cerimónia, seguiram-se os cumprimentos habituais. Nobre de Sousa foi cumprimentado pelo Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que fez uma ronda pela sala até chegar ao almirante Henrique Gouveia e Melo, que assistia à cerimónia, a quem apertou a mão.

Na passagem de testemunho, Gouveia e Melo deu um forte abraço a Nobre de Sousa, que esteve também acompanhado pela família.

Jorge Manuel Nobre de Sousa assumiu o cargo de 2.º Comandante Operacional das Forças Armadas em julho de 2022 e dirigia até hoje o Comando Conjunto para as Operações Militares.

Nascido em 1963, ingressou na Escola Naval em 1981, e foi promovido a aspirante em 1987.

Ao longo da sua carreira, integrou inúmeras missões, nomeadamente da NATO, e exerceu várias funções, entre elas, a de subchefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, comandante naval, chefe do Estado-Maior do Comando Naval, prestou serviço na Divisão de Planeamento do Estado-Maior da Armada e foi também comandante do Corpo de Fuzileiros.

Já recebeu várias condecorações, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, em 2009, que se destina a premiar altos serviços militares.

Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armada e os chefes dos três ramos militares.

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