30 dez, 2024 - 08:40 • João Mira Godinho
As temperaturas continuam acima da média, para esta altura do ano. E, em Portugal, quando se fala em calor fala-se em Algarve. Com o aproximar da Passagem de Ano, muitos são os que se preparam para rumar ao sul do País. Com a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) a esperar uma subida na procura em relação a 2023/24.
"Regista-se um aumento em relação ao ano passado, que estimamos que pode ir até aos 10%", diz, à Renascença, Hélder Martins, presidente da AHETA, prevendo "uma ocupação de 70%" da capacidade hoteleira da região, o que classifica como "muito bom". Algumas unidades poderão chegar mesmo aos 100%, como já aconteceu no Natal.
Mas se, nessa altura, a procura é mais de estrangeiros, no Réveillon, a maioria são portugueses.
"Sem um grande espetáculo que congregasse milhares de pessoas", Hélder Martins atribui o aumento da procura "às boas condições climatéricas que se fazem sentir". Talvez por isso, há quem aproveite para fazer umas mini férias.
"A maior concentração é nos dias 30, 31 e 1 de janeiro", continua Hélder Martins, "mas há quem tenha vindo logo no fim de semana anterior e quem fique até ao seguinte".
No que diz respeito a preços, o presidente da maior associação hoteleira algarvia admite algumas subidas, "de 3 ou 4%", mas garante que em muitos casos se mantiveram iguais.
E defende que "há opções para todas as bolsas", desde os hotéis mais baratos, sem programa de passagem de ano, aos mais caros, "com programas próprios, onde o preço depende do artista e que podem chegar aos 1000 euros por pessoa".