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Marcelo. Dos encontros secretos com Guterres aos conselhos a Cavaco

01 out, 2015 - 16:56

O comentador e antigo líder do PSD diz que, sem maioria absoluta, o Presidente terá de procurar uma solução que permita viabilizar o programa do futuro governo e o orçamento para o próximo ano.

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Marcelo Rebelo de Sousa afirma que o Presidente da República terá de explicar bem o que vai fazer após as eleições. O comentador e antigo líder do PSD, apontado como possível candidato a Belém, afirma que, se nenhuma força política tiver maioria absoluta, Cavaco Silva terá de procurar uma solução que permita viabilizar o programa do futuro governo e o orçamento para o próximo ano.

“As várias forças partidárias têm posições que todas elas conduzem, somadas - ou por indefinição ou por definição negativa - à inviabilidade de uma solução governamental estável”, alertou num almoço da Câmara de Comércio Luso-Espanhola, acrescentando: “O Presidente terá de procurar aquela solução que dispõe de maior apoio positivo no Parlamento”.

Esta solução, disse o comentador e político, tem que ser “explicada claramente aos portugueses e os partidos têm de ajudar na procura dessa solução”.

Marcelo lembrou que se entendeu no passado com António Guterres, quando o socialista era primeiro-ministro e ele líder do PSD, desafiando PS e coligação PSD/CDS a agora fazerem o mesmo.

“Chegámos a estar no mesmo hotel, em vários pontos da Europa onde havia cimeiras europeias, e nós conseguíamos – sem que os jornalistas soubessem – encontrávamos-nos às tantas da noite, no quarto dele ou no meu, para discutirmos o que era bom para o país”, contou esta quinta-feira.

Na quarta-feira, à margem da 70ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Cavaco Silva disse que sabe "muito bem aquilo que irá fazer" no pós-eleições e que é "totalmente insensível a quaisquer pressões", escusando revelar "um centímetro" do que tem na "cabeça".

Esta quinta-feira, fonte de Belém disse à Lusa que o Presidente passará o dia seguinte às eleições em "reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias". Por isso, Cavaco não estará presente nas cerimónias do 5 de Outubro.

Comentários
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  • lebre
    02 out, 2015 cabra de cima 02:47
    Os portugueses k se virem agora, aguentem de carinha limpinha não se venham queixar de reduções salariais e ordenados baixos e medicamentos caros, não sejam Piegas se não gostam emigrem, os velhos batam palmas e peçam....
  • ZédoNabão
    02 out, 2015 Tomar 00:14
    Este comentador fala barato -que se fosse homem com H maiusculo já não o devia ser porque já é candidato a PR- anda a tentar apanhar uma carruagem para Belém. Mas cuidado, porque se a esquerda se unir em torno de um candidato, o sxr bem pode ir tomar banho ao Trancão... e calçar os chinelinhos de reformado.
  • Como é Possível
    01 out, 2015 Lx 18:39
    Antes de mais, uma grande salva de palmas para esta Coligação. Campanha de Marketing absolutamente genial! Grande equipa de génios que devem ter estado a trabalhar com eles! Vejamos - Eram a "equipa" mais fraca; Não tinham nada de novo a apresentar; levaram com centenas de manifestações de descontentamento publico durante o seu mandato; veio a lume que os pobres estão mais pobres e os ricos mais ricos, pelas estatísticas ; notícias de contas aldrabadas; o desemprego manipulado, etc, etc, um cenário dantesco....e o que é que fizeram ? Por partes - Em lugar de irem a debate provarem que são bons (estavam já tão descredibilizados, não valia a pena), foram pela estratégia de "Vocês são maus" (desviando desta forma a atenção deles próprios e de todas as manifestações de desagrado publico de que foram alvo nos 4 anos). Segunda parte - Dividiram a esquerda - Ligaram para o Jerónimo a informar que estava a perder votos para o PS (segundo notícias), começando logo o Jerónimo a atacar o PS. E o Portas, fez-se de "fraquinho" e deixou a Catarina armar-se em boa e desancar em tudo o que mexia, menos no partido dela (nivelando assim o PS com a Coligação). Eu, que sou de esquerda, e vou obviamente votar PS, não posso deixar de aplaudir os génios que aconselharam esta PAF, nesta campanha. Como é que é possível sequer estarmos a pensar que podemos perder, a 3 dias das eleições? E eles, depois de terem colocado o povo no chão...andarem já a cantar vitória? Isto dará um Case Study,..

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