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Empresários querem saber “como é que se junta água e azeite” à esquerda

22 out, 2015 - 08:43

O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, apela a uma clarificação do acordo de Governo entre o PS, o Bloco e o PCP.

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O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal considera que seria “desejável” tornar públicas as bases do acordo que o Partido Socialista está a negociar com Bloco de Esquerda e PCP para a “sustentabilidade de uma estabilidade política” que, sublinha, “todos desejamos”.

“Há aspectos que a todos importaria saber: como é que se vai juntar a água e o azeite nesta provável coligação”, disse António Saraiva, em declarações, na manhã desta quinta-feira, à Renascença.

As bases do acordo devem conhecer-se, na opinião de António Saraiva, “no mínimo” até à altura que o Presidente da República vier a tomar a posição “se é essa que vai tomar, de poder convidar o Partido Socialista, como segundo partido, a formar Governo”.

O presidente da CIP preferia saber “já”, “sendo, como é, uma ligação entre partidos completamente diferentes, em termos do papel na Europa e do papel no mundo”.

Enquanto se espera que Cavaco Silva tome a decisão, o PS reúne esta quinta-feira a sua comissão política do partido.

Nem só os empresários aguardam clarificação: os dirigentes socialistas esperam que, na comissão política, António Costa apresente em pormenor as bases do acordo que já terá estabelecido com o Bloco de Esquerda e com o PCP para formar Governo. Alguns dirigentes do partido, como Vítor Ramalho, já alertaram que pode ser mais avisado sujeitar este acordo a referendo interno.

Comentários
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  • inquisidor
    10 nov, 2015 Algarve 10:19
    Seria talvez melhor para o país que este senhor quisesse saber como podem os empresários alterar a sua mediocridade e,porque não dizê-lo,a sua ignorância em termos de métodos modernos de organização e gestão empresarial?E perguntar-lhe também e já agora,se ele tem alguma explicação para o facto de os trabalhadores portugueses,(de quem ele gosta tanto que não se importa que se mantenham a ganhar estes "generosos" salários mínimos e médios),obterem nos países para onde emigram,indices de produtividade superiores aos que trabalham na maior parte das empresas portuguesas.De facto,como ele diz,não se pode misturar empresas bem geridas e empresas do "zé da gatinha".
  • É perante,
    22 out, 2015 lx 14:45
    as alterações das circunstancias que se vê quem tem unhas para tocar guitarra! Este sr Saraiva, perante estas afirmações metafóricas, demonstra que está a perder qualidades!...Por outro lado já tinha antecedentes que lhe diminuiam a credibilidade, quando passou de sindicalista a defensor dos patrões! Assim não! Não convence ninguém!
  • C.Ferreira
    22 out, 2015 Lisboa 14:22
    Noticia do Diário Economico "Nunca se venderam tantos Porsche em Portugal" Só nos primeiros 9 meses venderam 401 viaturas a que correspondeu a um aumento de 38,8 %. relativo ao ano transato. Eu quero é que o Sr. Saraiva, me diga como é que consegue ter ao fim de 4 anos de austeridade, tanta gente rica num país de pobres? Nada tenho contra os ricos, afinal quem não gostava de ter um bom carro e uma vida tranquila? Mas, nesta conjuntura, faz-me aflição ver tanto pobres e miseráveis nas ruas de Lisboa , semáforos, caixotes do lixo, junto á sopa dos pobres na Av. Almirante Reis, etc, etc. Meu caro Sr. Saraiva, o que os Portugueses querem é que os esforços sejam melhor distribuídos, porque sacrifícios já todos sabemos que vamos ter de fazer durante muito tempo, mas se o fardo for distribuídos por mais gente, é certo que pesará menos nos bolsos de cada um e, (muito importante) de quem desconta, porque há muitas e grandes empresas que todos sabemos, fogem aos impostos como o Diabo foge da Cruz. Não há que ter medo, eu por mim estou farto de ouvir a palavra radical, mas com o que vejo e ouço nas noticias diárias, o radicalismo está em todos os partidos, sem excepção, porque ninguém quer largar o taxo nem que a vaca tusa. Há que acreditar que é possível fazer melhor de forma diferente para todos os Portugueses sem exceção, caso contrário, teremos todos e também sem excepção, possibilidade nas próximas legislativas, de penalizar ou premiar com o nosso voto a gestão governativa.
  • Fernando Ginja
    22 out, 2015 Odivelas 13:22
    Eu responderia:Da mesma forma que transforma um Sindicalista em Presidente da CIP.
  • não se juntam!
    22 out, 2015 fa 12:44
    os portugueses não são água e azeite! São pessoas! Pessoas! O sr Saraiva saberá o que são pessoas? Há cada cromo!
  • Alberto
    22 out, 2015 Porto 12:36
    É com esta relação com a CIP que o PS quer investimento e criação de emprego? Esta "coligação de perdedores" é tudo menos estável! ainda não chegou ao poder e a arrogância e os disparates já começaram.
  • Que piada!
    22 out, 2015 lis 11:40
    Esta gente tem piada....muita piada....então em 2011, quando se misturou a extrema direita com o PSD, isto foi o quê? Eh pá...se estivessem caladinhos faziam melhor....parece que para esta gente existem 2 pesos e duas medidas...mas eu entendo...Quem é que mais ganhou com as políticas da coligação PSD/CDS, na criação da precariedade para os trabalhadores?
  • TEODORO
    22 out, 2015 11:35
    Fernando Vale, acredito sinceramente que tenha falado com todo o eleitorado do PS para realizar as afirmações que aqui fez....olhe vá dar banho ao cão (se o tiver, senão ou empresto-lhe o meu)
  • john
    22 out, 2015 mertola 11:34
    pois pode procuras aos aperitivos de moura como se junta agua ao azeite esta empresa já mistura a muito tempo ok.
  • O sr Saraiva
    22 out, 2015 lis 11:21
    Começa a estar ultrapassado! É oriundo do sindicalismo, converteu-se aos patrões, tinha um grande jogo de cintura mas em circunstancias que estão em mudança e portanto vamos ver agora, como consegue evoluir e, se se adapta aos desafios, que por aí vêm! Aliás, como os patrões que representa! Este tipo de afirmações estão a demonstrar o contrário!

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