27 out, 2015 - 12:43 • João Carlos Malta , Marina Pimentel
Da esq. para a dir. 1ª fila: Primeiro-ministro: Passos
Coelho; Vice-primeiro-ministro: Paulo Portas; ministra de Estado e das
Finanças: Maria Luís Albuquerque; ministro dos Negócios Estrangeiros: Rui
Machete; ministro da Defesa: José Pedro Aguiar-Branco; ministro da Presidência
e do Desenvolvimento Regional: Luís Marques Guedes;
2ª fila: ministro da
Administração Interna: João Calvão da Silva; ministro da Justiça: Fernando
Negrão; ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: Jorge
Moreira da Silva; ministra da Agricultura e do Mar: Assunção Cristas; ministro
da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: Pedro Mota Soares; ministro da
Economia: Miguel Morais Leitão.
3ª fila: ministro da Saúde: Leal da Costa; ministra
da Educação e Ciência: Margarida Mano; ministro da Modernização Administrativa:
Rui Medeiros; ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania: Teresa Morais; ministro
dos Assuntos Parlamentares: Carlos Costa Neves
A constituição do novo Governo tem permanências, entradas, promoções e saídas. Há dois novos ministérios, o da Cultura (uma bandeira do PS) e o da Modernização Administrativa. E há o desdobramento em dois da Presidência e o dos Assuntos Parlamentares.
As entradas dão-se na Justiça com Fernando Negrão; na Administração Interna com Calvão da Silva; nos Assuntos Parlamentares com Costa Neves; na Modernização Administrativa com Rui Melo Medeiros; e na Educação e Ensino Superior com Margarida Mano.
Fernando Leal da Costa passa de secretário de Estado a ministro da Saúde, tal como Morais Leitão segue da secretária de Estado dos Assuntos Europeus para a pasta da Economia.
Por fim, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, assume o novo Ministério da Cultura.
As saídas já estavam mais ou menos todas anunciadas e são encabeçadas por Pires de Lima, Paulo Macedo, Nuno Crato, Paula Teixeira da Cruz, Poiares Maduro, Anabela Rodrigues.
As novas caras
João Calvão da Silva (Administração Interna) – Subiu à ribalta política quando em 2010 Passos Coelho ascendeu à liderança do PSD. É dele a polémica proposta de revisão constitucional que punha em causa o despedimento por justa causa. Mais recentemente, também foi polémico o parecer que redigiu a favor da idoneidade de Ricardo Salgado.
Carlos Costa Neves (Assuntos Parlamentares) – Tem 61 anos e é jurista. Foi por duas vezes deputado e já teve funções ministeriais na pasta da Agricultura, Pescas e Florestas entre 2004 e 2005. Também já foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus durante três anos entre 2002 e 2004.
Antes havia sido deputado ao Parlamento Europeu entre 1994 e 2002. Já teve funções empresariais na presidência do Conselho de Administração da SATA Air Açores entre 1992 e 1994; secretário regional da Administração Interna do Governo Regional dos Açores (1992/1994); secretário regional dos Assuntos Sociais do Governo Regional dos Açores (1981/1988); deputado à Assembleia Legislativa dos Açores (1980/1988); director regional da Segurança Social – (1977/1981).
Fernando Negrão (Justiça) – Já exerceu as profissões de advogado, magistrado do Ministério Público, juiz e director da Polícia Judiciária. Já fez, portanto, o pleno das profissões judiciárias. Foi ministro da Segurança Social, da Família e da Criança no governo de Santana Lopes. Recentemente, ficou conhecido por ter assumido a presidência da comissão parlamentar de inquérito à queda do BES.
Rui Medeiros (Modernização Administrativa) – É advogado (sócio da Sérvulo e Associados) e professor universitário. Especialista em direito público, direito administrativo e constitucional. Foi um dos autores do Código de Contratação Pública e desempenhou recentemente funções como presidente da Comissão de Monitorização da aplicação da lei das rendas
Margarida Mano (Educação) – Não tinha qualquer percurso partidário, quando Passos a convida para aos 51 anos para encabeçar a lista da coligação Portugal à Frente (PàF). No sector privado, Margarida Mano tem experiência com colaborações e consultadoria em diversos organismos e o desempenho de funções de direcção na banca, nomeadamente no Banco Português do Atlântico e BCP.