Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Ministro estranha acordo do PS com esquerda “trotskista e marxista-leninista"

03 nov, 2015 - 21:04

Carlos Costa Neves defende que um executivo PS, apoiado por PCP e Bloco de Esquerda, a ser formado, não terá legitimidade.

A+ / A-

O novo ministro dos Assuntos Parlamentares estranha um eventual acordo de alternativa governativa entre o PS e "uma esquerda radical, que se afirma trotskista e marxista-leninista".

Carlos Costa Neves, que falava aos jornalistas após uma reunião com as bancadas parlamentares, acrescentando que um executivo PS, apoiado por PCP e Bloco de Esquerda, a ser formado, não terá legitimidade.

O governante reiterou que a coligação PSD/CDS mantém a abertura para entendimentos com os socialistas em diversas matérias, as denominadas "pontes", mas esclareceu que "não estão abertas negociações formais, nem formadas delegações", embora tenha aproveitado para "reafirmar" que sociais-democratas e democratas-cristãos estão "prontos a conversar".

"Acho estranha a negociação, a expectativa de que algum acordo seja possível, acho estranho que as coisas continuem. Para mim, o Governo está legitimado de várias formas - pelo voto popular, pela decisão do Presidente da República - e isto não são brincadeiras. Sexta-feira, cerca de 50 membros tomaram posse, são o Governo de Portugal e eu tenho muita dificuldade em perceber como é que pode haver um entendimento entre o PS e uma esquerda radical", disse o ministro.

Segundo Costa Neves, aquela "esquerda radical" afirma-se "trotskista" e "marxista-leninista", bem como "contra o euro, o Tratado Orçamental", além de se equiparar "à Grécia, o único país dos 28 que tem dentro de si, no Governo, partidos contra o Tratado Orçamental e o euro".

"Qualquer outro Governo, que não este, não tem legitimidade. Um Governo que mistura dentro de si forças antieuropeias, anti-NATO, anti-atlantistas, que fizeram manifestações contra a NATO, que votaram contra opções importantes ao nível do euro, não vai ao encontro daquilo que são os compromissos de Portugal e o voto dos portugueses, maioritariamente em forças políticas comprometidas com o projecto europeu e o euro", concluiu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • 04 nov, 2015 16:35
    AQUI ..SÓ COMUNISTAS LARAPIOS..UMA VERGONHA
  • lv
    04 nov, 2015 Lisboa 12:38
    Antes acordos com " trotskista e marxista-leninista” do que com fascistas pafiosos!
  • Este "novo" governo
    04 nov, 2015 pt 12:06
    do Coelho e seu acólito Portas, está bem recheado de novas "aves" ministeriaveis, que mostram bem quais o vôos que pretendem fazer! Cheiram a bafio! Este, pode-se juntar ao seu colega da administração interna nas declarações que fazem!
  • LC
    04 nov, 2015 Lisboa 11:34
    Pensei eu que a radicalização de direita que governou este País já tinha atingido o auge com os sucessivos orçamentos anti-constitucionais, mas vejo que eram infundadas as minhas esperanças... há sempre um candidato a ditador da direita ainda desconhecido.
  • Paulo
    04 nov, 2015 vfxira 09:37
    Outra "personagem" que não sabe o que é democracia,nem sabe que cabe ao parlamento indigitar governos ou ^derrubá-los,e que provavelmente nunca leu nem nunca cumpriria a constituição portuguesa.
  • Só cá faltava!
    04 nov, 2015 Lx 08:33
    Mais este radical desta direita que nos infernizou durante 4 anos. Primeiro apareceu com pezinhos de lã e como interlocutor equilibrado. Mas depois dos contactos com os partidos aquele equilibrio passou a retorica radical. Estes punhos de renda quando não têm o que pretendem, quebra-se-lhes o verniz de fraca qualidade e mostram o que na realidade são! Anti democraticos e prepotentes, para não aplicar outro jargão!
  • Luis Ribeiro
    03 nov, 2015 Faro 22:17
    A legitimidade é verificada pela Constituiçao da Republica. Será que este iluminado anda a ler algo que nao deve?
  • Costa
    03 nov, 2015 Montalegre 21:52
    O Senhor ministro dos assuntos parlamentares é mesmo da direita radical, diz que um governo do PS com BE e PCP não tem legitimidade por ter paridos da esquerda radical, não repara que ele defende o regime de Salazar, como muitos portugueses em politica são analfabetos a coligação teve os votos que teve por inocência de muitos, não por serem democratas, esse senhor quer é taxo que se cale.

Destaques V+