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Comércio pede governo estável. "Não simpatizamos com governos de gestão"

12 nov, 2015 - 13:41

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal manifesta abertura para discutir valores do salário mínimo, admitindo um "acordo para vários anos".

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O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal defendeu esta quinta-feira uma solução governativa "que possa tomar decisões" e disse que a CCP "não simpatiza muito" com governos de gestão.

"A nossa preocupação principal é que exista neste momento uma solução governativa que possa tomar decisões na medida em que a economia precisa de decisões, as empresas precisam de estabilidade e necessitamos de ter um enquadramento em relação ao qual nos possamos rever", afirmou João Vieira Lopes. .

O presidente da CCP falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, durante a qual expressou a posição da Confederação sobre a situação política actual e possíveis "alternativas económicas e políticas", após a queda do Governo PSD/CDS-PP.

João Vieira Lopes defendeu que "deve haver um governo em funções com um suporte para funcionar": "Não simpatizamos muito com a ideia de governos de gestão mas isso compete ao Presidente da República", declarou.

Questionado sobre o conteúdo dos documentos assinados entre o PS e o BE, PCP e PEV, João Vieira Lopes escusou-se a responder, observando que "a história tem demonstrado que entre o que os partidos escrevem nos programas e a realidade vai uma grande diferença". .

O presidente da CCP manifestou-se contra "um aumento da carga fiscal sobre as empresas" e pediu "alguma estabilidade" também no que respeita à legislação laboral.

Quanto ao salário mínimo nacional, a CCP defendeu que a concertação social deve ser "um elemento chave" em todas as decisões e manifestou abertura para discutir valores e prazos.

"Não aceitamos que se pré fixe os objectivos e os 'timings' para determinados valores mas não nos repugna, antes pelo contrário, fazer um acordo para vários anos. Sendo que em cada ano temos de ver se há condições para cumprir a meta prevista", disse.

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