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António Costa. “Não há crise política se não a criarem”

13 nov, 2015 - 00:50

Líder socialista reafirma que o que se passou foi o “normal funcionamento do regime democrático, no estrito cumprimento da Constituição”.

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O secretário-geral do PS, António Costa, defende o regresso a uma "trajectória de normalidade constitucional", considerando que só existirá crise política em Portugal se alguém a criar.

Na sessão de abertura de um encontro com militantes no Porto, António Costa fez um discurso muito crítico sobre a "irresponsabilidade" e "imprudência" do primeiro-ministro e demais políticos com funções de alta responsabilidade "andarem a assustar os portugueses sobre as condições de estabilidade".

"Estão criadas todas as condições para que, tão rapidamente quanto o queiram, podermos ter um novo Governo que possa ser viabilizado na Assembleia da República, que ponha termo a este período de incerteza, de intranquilidade e que devolva estabilidade ao país", sustentou.

Costa pediu para não serem criadas crises artificiais, de modo caminhar para o que chamou um "reencontro com a Constituição".

"É por isso tempo de não se criar uma crise política artificial. Em Portugal, não há crise politica se não a criarem. Em Portugal, o que se verificou esta semana foi o normal funcionamento do regime democrático, no estrito cumprimento da Constituição e, eu até diria mais, do reencontro com a Constituição", afirmou, apelando à necessidade de se retomar "a trajectória de normalidade constitucional".
Comentários
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  • sa
    13 nov, 2015 15:23
    Ó Dr Costa, veja-se ao espelho, o Sr é a vergonha , e a claraevidência dos politicos que querem o poder a todo o custo,mesmo que seja fermentar uma guerra civil.Veja o que fez ao DR Seguro, ganhou pouquichinho mas ganhou. O Sr pedeu a Madeira (disse que não conta) perdeu no da 4, ganhar é mais um ( pelo menos) o Sr perdeu não por um .mas por milhares. Lembra-se do Filosofo do seu partido, candidato á camara de Lisboa, que disse por um voto se perde por um voto se ganha. Mas esse perdeu por 46500votos o Sr perdeu por mais. Vá para a RUA ABADE FARIA, para a mansão do bunker ou então para a Rua Abade Faria mas em Goa bem longe daqui, e , ou mais se é pelos pobres venha viver para chelas e deixa o palacio a onde mora ´não seja como são Tomás ( Nao holhes para o que ele diz mas para o que ele faz. Eu votei PS não para si porque o Sr é uma nodoa escudo que me cegaeu d
  • Ao Traz outro amigo
    13 nov, 2015 Lx 12:22
    É exactamente isso! Nem mais!
  • Paulo
    13 nov, 2015 Lisboa 12:00
    Existem agora condições para nas proximas eleições o PS concorrer coligado com o BE.
  • DERROTADO COSTA
    13 nov, 2015 Lisboa 11:28
    Este srº é um derrotado da noite eleitoral e decidiu aliar-se à extrema esquerda para sobreviver politicamente pois não teve nem cultura democrática nem ética republicana para ir para a oposição pois isso significava a sua morte politica. Aliou-se a outras força derrotadas que são incapazes de falar entre elas apenas com o objectivo de deitar abaixo um Governo que GANHOU as eleições. Ainda não percebeu que é ele o problema e o foco de instabilidade a par do extremismo que escolheu e que, a breve trecho pagará a factura.Sem dúvida pois o povo não aprecia este tipo de comportamentos.
  • Luis B.
    13 nov, 2015 Mirandela 11:27
    O Dr.º Costa tem-nos presenteado, nos últimos dias, com o seu lado menos conhecido, o da hipocrisia disfarçada das melhores intenções. Estamos a falr do mesmo politico que perdendo as eleições para a Associação de Estudantes na Faculdade demorou 1 ano a entregar as chaves das instalações. Estamos a falar da mesma pessoa que em 2009 e perante o cenário de vitória sem maioria absoluta do seu amigo Sócrates, disse na Convenção do PS que "as eleições servem para eleger governos". Agora pelos vistos já não servem. Digamos que a "normalidade constitucional" de Costa, às 2ªs , 4ªas e 6ªs é uma, às 3ªs, 5ªs e sábado é outra. Ora perante isto, perante uma pessoa que muda de opinião como quem muda de "camisola", mas sempre na direcção de manter o tacho e mordomias (se sair da politica com fez ao António Seguro, terá de trabalhar como advogado, no duro, coisa que não parece saber). Mas falando de "normalidade constitucional", ele e os seus apaniguados da esquerda oportunista quando não trauliteira, deverão saber que essa normalidade constitucional prevê 3 cenários: 1) governo de gestão, 2) governo do PS e 3) governo de iniciativa presidencial. Espero que deixem decidir o PR e que aceitem qualquer decisão, seja favorável, ou não seja. Que a Constituição seja respeitada em nome dos superiores interesses do país e dos valores democráticos que a esquerda não respeitou.
  • Timarquitas
    13 nov, 2015 Leiria 11:24
    Caro Fernando Silva, que um presidente imparcial como por exemplo o Sampaio, que 'apoiou' a partida de Durão Barroso para a UE para poder pôr o seu boy no poleiro?
  • Maria Mapepa
    13 nov, 2015 Portimao 11:01
    Essa é boa! Então não foi Antonio Costa que causou todo este reboliço? Acha justo tomar o poder e desfazer um governo sem ter havido uma analise do programa da coligacao?
  • Luis Miguel Melo
    13 nov, 2015 Magnólia 10:54
    Eu votei PS. Sou socialista por convição. Mas sinto-me enganado. Mas ser maionetes nas mãos dos comunistas e extremistas!
  • O zé português
    13 nov, 2015 Pt 10:53
    É mais um daqueles xico espertos que nos querem convencer agora que votaram no PS! Morde aqui a ver se eu deixo!...
  • traz outro amigo
    13 nov, 2015 Alentejo 10:49
    A Democracia está finalmente a atingir a maioridade em Portugal. Alargou-se o arco da governação, aumentou a capacidade de diálogo entre as forças partidárias representadas no Parlamento. Esta evolução pode ser o ponto de viragem que permita que milhares de portugueses voltem a participar mais activamente , diminuindo assim a abstenção. Falta ainda a alguns sectores da direita encarar este facto como normal e não enveredar pela demagogia, mas isso é uma questão de tempo, vamos deixar que a poeira assente. Os nossos parceiros europeus estão calmos, visto que o que está a acontecer em Portugal é normal em outros países com democracias consolidadas. Governos de coligação há muito que existem.

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