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Costa para Cavaco. "A pior das soluções é um Governo de gestão"

16 nov, 2015 - 21:19

Passos Coelho "só se pode queixar dele próprio" e “não há razão para se criarem crises políticas artificiais”, afirma o líder socialista.

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O secretário-geral do PS, António Costa, garante que reúne todas as condições exigidas pelo Presidente da República para formar um Governo com apoio maioritário no Parlamento.

“Temos condições de suporte parlamentar maioritário a um Governo do PS, condições de estabilidade na legislatura e de governabilidade. Não há razão para se criarem crises políticas artificiais”, disse António Costa em entrevista à RTP1.

Para o líder socialista, “deve ser feito o que é normal e dar sequência a este processo de formação de Governo indigitando o PS”.

António Costa respeita o tempo de decisão do Presidente da República, depois de o Governo de Passos Coelho ter sido derrubado no Parlamento.

Cavaco Silva recordou esta segunda-feira que, enquanto primeiro-ministro, esteve cinco meses em gestão. O secretário-geral do PS deixa uma advertência a Belém: “A pior das soluções é um Governo de gestão, até nisso o PSD está de acordo”.

Para António Costa, seria “a pior coisa que podia acontecer na perspectiva de crescimento é esta incerteza. Seria um erro muito grande para Portugal manter este clima de incerteza, de ter eleições de seis em seis meses”.

Acusado pelo primeiro-ministro do Governo em gestão de estar a tentar realizar um “golpe político”, o líder socialista considera que Passos Coelho “só se pode queixar dele próprio”, por não ter conseguindo uma solução de Governo com apoio maioritário no Parlamento.

“Acho extremamente negativo que a coligação de direita, em vez de se conformar com o resultado das eleições expressa na Assembleia da República, esteja a criar na sociedade uma crispação e agressividade artificial. Não é linguagem própria de um primeiro- ministro nem da democracia. Os deputados que estão no Parlamento resultam do voto dos portugueses, os votos são todos iguais, os deputados são todos iguais na sua legitimidade. Se a coligação está em minoria foi porque teve menos votos”, sublinha António Costa.

Comentários
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  • morabe
    17 nov, 2015 gondomar 16:22
    Camarada Ant.Costa, a crise politica está a ser criada pelo PS que secretaria, desde que conheceu os resultados das últimas eleiçoes. "Gente Séria"... qual dos três (PS, BE e PCP) julga traír mais os seus eleitores? Eles não vos perdoarão...
  • José Soares de Pinho
    17 nov, 2015 Gafanha da Nazaré 13:12
    O que é que este Costa ganhou ? É secretário geral do PS á custa dos militantes e simpatizantes, porque sabia que só com os militantes não chegava lá. Quer ser primeiro ministro empurrado por quem nada ganhou. De trafulhas está o pais farto.
  • Nuno Flores
    17 nov, 2015 Oeiras 12:56
    Face a tudo que se afirma quanto à "não" escolha dos eleitores de um primeiro ministro porque cargas de água tem o Presidente da República de indigitar António Costa? Segundo a Constituição da República Portuguesa, após ouvir quem entender, indigita quem quiser e quando achar que o deve fazer!
  • maria
    17 nov, 2015 angra 12:41
    Esta é a velha máxima dos oportunistas e ditadores , armarem -se em vítimas e ainda se atreverem a criticar os outros pelas situações que criaram ou seja , como diz o povo «fazem o mal e a caramunha » e depois armam-se em vítimas acusando os outros do mal que fizeram ao país . Costa diz que derrubou um muro de quarenta anos , mas a única coisa que fez foi saltar para o outro lado do muro ( o muro do ódio , dos agitadores e dos ditadores) que assombraram o 25 de Abril e que semearam o terror no país . Terror de tal ordem que pôs o POVO na rua e levou ao 25 de Novembro. Os comunistas não mudaram . Daniel Oliveira e Clara Ferreira Alves são insuspeitos e os artigos de opinião que escreveram descrevem bem o que foi e é o PCP .Eu PRÓPRIA posso corroborar o que eles escreveram , porque vivi o terror do reinado do PCP ,que em nada mudou. António Costa ,hoje , não passa de um pau mandado desse partido porque é tão ditador quanto eles são e para obter o poder pessoal que lhe foi negado nas urnas não hesitou em colocar o país numa situação de equilíbrio instável e , quiçá , tornar-lhe o futuro ainda mais incerto.
  • JOSE SANTOS
    17 nov, 2015 LISBOA 12:38
    Pudera está muito claro "o que tu queres é o poleiro" por isso rejeitas o governo de gestão mas é com isso que vais levar...Podes ir para lá quando ganhares eleições.!
  • João
    17 nov, 2015 Guimaraes 12:12
    Sorriso amarelo, já não tens muita vontade de rir, pois não?
  • António Pinto
    17 nov, 2015 Guimarães 12:12
    Já não sei quem é que tem mais sede pelo poder, se o António Costa, ou o Passos Coelho que até quer mudar de repente a Constituição, para continuar á frente do Governo........ a Constituição, antes das eleições, já dizia que se não houvesse maioria absoluta de nenhuma força política, quem devia de governar era quem tivesse a maioria de deputados. Se o conjunto PS/Bloco de Esquerda/CDU têm a maioria de deputados, porque razão é que não hão-de legitimamente, e dentro das leis da Constituição, governar??? É assim tão dificil de entender????? Quem quer alterar as leis, para seu proveito, o Passos Coelho e quem o apoia, é que demonstra sede pelo poder e pouca democracia.....
  • José
    17 nov, 2015 loures 11:57
    A pior solução é o Sr costa vir a ser 1º Ministro. Um golpista que está a destruir o PS.
  • SR silva
    17 nov, 2015 Lisboa 10:19
    Os portugueses que são fãs da paf, fica toldado na capacidade de analise; que é (o que gostariam que tivesse acontecido nas ultimas eleições ,e a realidade);porque se estão a esquecer que a outra parte dos Portugueses, (a maioria, sim maioria)votaram em direção diferente, sim, esta é a questão de analise, e não conformados com este resultado, propõem mandar para as calendas a constituição, e partir para ataques pessoais a quem cumpre as regras democráticas,pois na democracia não vale tudo é preciso respeitar a constituição! Disse.
  • Americo
    17 nov, 2015 Ansiao 10:15
    Será possível um "homem" chegar a este nível. Renegar 40 anos de história. Dizer completamente o contrário do que dizia em 2009, é inacreditável. Teve uma derrota clara. Depois deste anos todos de austeridade. No fim do que disse e fez, alguém de bom senso tem confiança neste homem ? Como olharão para nós os n/ parceiros ? Que confiança damos aos nossos credores que nos emprestam o dinheiro para o nosso pão ? Triste, ........simplesmente triste.

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