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Presidente do Banco Europeu de Investimento espera solução responsável em Portugal

24 nov, 2015 - 09:53 • Sandra Afonso

Presidente poderá decidir indigitar António Costa esta terça-feira. Carta enviada pelo PS não dá garantias adicionais, mas reafirma que o partido está em condições de assumir uma governação estável e duradoura nos próximos quatro anos.

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Depois de o povo se ter pronunciado em eleições, é tempo de as autoridades competentes apresentarem uma solução que respeite essa vontade. Em declarações à Renascença, o presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) espera de Cavaco Silva uma solução responsável.

“Temos que respeitar a vontade do povo e o povo português falou. Cabe agora às autoridades em Portugal encontrar uma solução responsável nesta situação, em que ninguém tem maioria absoluta. Estou confiante que o processo democrático vai funcionar”, afirma.

Werner Hoyer lembra também a diversidade política do BEI. “Uma das primeiras regras para quem está à frente deste banco é que temos 28 patrões, desde primeiros-ministros a ministros das Finanças. Vêm de todos os espectros políticos, desde a ala esquerda à ala direita, do centro, socialistas e democratas cristãos, liberais, verdes, o que houver.”

“Então, temos que aprender que nesta comunidade democrática, orientada pela lei”, prossegue.

Depois de ter pedido esclarecimentos ao secretário-geral do PS, o Presidente da República volta a receber, esta terça-feira, António Costa no Palácio de Belém, na sequência da carta enviada pelo Partido Socialista a clarificação pedida.

A Renascença ouviu esta terça-feira a opinião do economista Luís Campos e Cunha, para quem Cavaco Silva não tem outra alternativa senão indigitar António Costa como primeiro-ministro.

Comentários
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  • Ms
    24 nov, 2015 Funchal 11:37
    ...se espera uma solução responsável, tem de esperar sentado porque não é esta.... Esta é a solução para nos divertirmos no recreio.
  • rfm
    24 nov, 2015 Coimbra 10:46
    ... assim procedessem e/ou tivessem procedido os b(r)anqueiros de cá, talvez não fosse necessário tanto dinheiro público para pagar as suas desventuras e mordomias. dinheiro que tanta falta faz á economia real, ás famílias e à coesão social, num país de gerações estagnadas, onde ter trabalho e /constituir família é um luxo, parado, ao dispor dos desmando do ultraliberalismo, mercados especulativos, engenharias financeiras de biliões, sobrando cada vez menos tostões para a vida real.

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