25 nov, 2015 - 00:39 • Raquel Abecasis
O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, espera que, ultrapassa a indefinição política, o ambiente de crispação possa dar lugar a um ambiente de responsabilidade.
“A necessidade é tanta que obrigará a acordos amplos em sede parlamentar para que as reformas sejam obtidas, porque o PSD e o CDS não vão pensar de forma diferente a realidade portuguesa, porque estão na oposição do que a pensavam enquanto foram Governo”, afirma o patrão dos patrões em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.
A composição do Governo já foi noticiada. António Saraiva fica “descansado” com a escolha de Vieira da Silva para ministro do Trabalho e da Segurança Social.
“É um nome que me tranquiliza pela prática, pelo conhecimento, por aquilo que já trabalhámos anteriormente no Governo Sócrates.”
“Sei o que o ministro Vieira da Silva pensa em relação à concertação social e ao seu papel fundamental e, por isso, tenho hoje fundadas esperanças que me removem dúvidas que tinha há uma semana atrás”, sublinha o presidente da CIP em entrevista à Renascença.
Os últimos dias de indefinição política no país levaram alguns empresários a “retirar dinheiro do país pelos sinais negativos que foram dados em termos de fiscalidade”, revela o presidente da CIP. O patrão dos patrões diz que a reversão desta fuga de capitais “dependerá das medidas que o futuro Governo vier a tomar”.