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Dos vituperados ao ilusionista. Dez frases (mais uma) que marcaram o debate

02 dez, 2015 - 23:17 • Carla Caixinha , Ricardo Vieira

No primeiro dia de troca de argumentos no Parlamento sobre o programa do XXI Governo Constitucional, houve a "solidariedade" irónica de Costa com Passos e Portas, mas também um ministro das Finanças "ilusionista" e um programa "eufórico".

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“A expressão ‘saída limpa’ foi um resultado pequeno para uma propaganda enorme. Não vendemos ilusões, nem apresentamos quimeras, porque medimos económica e financeiramente todas as propostas que fazemos". Mário Centeno, ministro das Finanças.

“Sugiro três cognomes para o novo ministro das Finanças: Mário Centeno, o ilusionista, o torturador de números ou o fazedor de milagres. Diz que os acordos com a esquerda aumentam a despesa, mas a despesa baixa. Alguém acredita nisto". Duarte Pacheco, do PSD.

"Felizmente, a cegueira e o radicalismo foi tanto, a trapalhada foi tanta, que o Tribunal de Contas não visou os contratos [de subconcessão dos transportes públicos] e hoje é possível desfazer essa negociata sem que isso custe dinheiro ao Estado nem implique indemnizações que o Estado teria de pagar". António Costa, primeiro-ministro.

"Este Governo socialista e este primeiro-ministro estão diminuídos na sua autoridade política e feridos de morte na sua legitimidade popular. O povo não escolheu o doutor António Costa para exercer as funções de primeiro-ministro, o povo não escolheu o programa do PS, e muito menos o programa do Bloco de Esquerda ou do PCP para serem a base da acção governativa". Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD.

"Apresentem pois a moção de rejeição, nós cá estaremos para a chumbar. A direita foge do debate sobre a realidade porque teria muitas explicações para dar ". Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda.

“O seu programa é eufórico quanto ao consumo, tímido em relação ao investimento e omisso nas exportações. Como vai convencer as empresas a investir em Portugal?”. Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP.

"A precariedade já não é só do trabalho, mas da própria vida, todos os dramas que atingem milhões de portugueses, continuam a ser desprezados por PSD e CDS, que preferem alimentar uma estéril guerrilha política. Exercitam as diferenças e divergências programáticas entre PS e PCP, como se tivessem descoberto a pólvora, como se tivesse havido da nossa parte alguma ocultação". Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP.

"Cumprimento os líderes dos partidos minoritários. Minoritários, mas barulhentos. Na casa da democracia tão legítimas são as maiorias que se formam como as minorias que daí decorrem". Carlos César, líder parlamentar do PS.

"O anterior Governo disse aos jovens: 'Vão-se embora porque não tem futuro em Portugal'. Nós dizemos, voltem porque sem vocês Portugal não tem futuro". António Costa, primeiro-ministro.

"Para trabalhar para essa mudança há uma primeira coisa a fazer: uma política de verdade. Acabou a política da mentira e da ilusão, não pode continuar mais". Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista "Os Verdes".

"Quero expressar solidariedade aos deputados Pedro Passos Coelho e Paulo Portas porque, estando agora na circunstância que eu estava no anterior debate, serão vituperados pelos colegas de bancada por não terem hoje usado da palavra". António Costa, primeiro-ministro.

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Comentários
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  • Tuga
    03 dez, 2015 País do faz de conta 19:04
    Sr. Jorge Pereira, Lindo o seu comentário!!! Lindo e cheio de sentido!!! Felizmente os portugueses podem emigrar!! Nem vai ser com este governo que os que já emigraram irão voltar, a não ser para grandes tachos públicos proporcionados por costa e pagos assim com o dinheiro publico!
  • patriota
    03 dez, 2015 15:23
    Isto é facil de resolver se governarem bem apesar de ser um governo ilegitimo devemos louva-los e vota-los em próximas eleições se levarem o País a bancarrota devem ser todos fuzilados na praça pública como traidores a Pátria. Viva Portugal enquanto é nosso
  • povo anónimo
    03 dez, 2015 almada 12:44
    Na campanha eleitoral António Costa disse E O POVO OUVIU: "O PS VOTARÁ CONTRA TODO O O.G.E APRESENTADO PELA "PAF" Esta posição trouxe ao PS muitas acusações, perda de votos, mas clarificou a sua posição futura. E O POVO DE IMEDIATO,E AINDA ANTES DAS ELEIÇÕES CONCLUI: A PAF SÓ PODE GOVERNAR PORTUGAL SE OBTIVER A MAIORIA ABSOLUTA DE DEPUTADOS LEITURA DOS RESULTADOS ELEITORAIS FEITAS PELO POVO ANÓNIMO (não pela PAF nem pelo PR): 1º - NÃO QUEREMOS QUE A PAF GOVERNE, PORQUE NÃO LHE DEMOS MAIORIA ABSOLUTA, CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL 2º - DEMOS À PAF UMA VITÓRIA ENVENENADO PELA SAÍDA " LIMPA DA TROICA" PARA TODOS, MENOS PARA O POVO POIS: - A SOBRETAXA FOI PROLONGADA, CONTRARIAMENTE AO PROMETIDO, PARA UM FUTURO DESCONHECIDO - A REPOSIÇÃO DOS SALÁRIOS FOI PROLONGADA,CONTRARIAMENTE AO AO PROMETIDO, PARA UM FUTURO DESCONHECIDO - ETC. 3º - VAMOS DAR UMA OPORTUNIDADE À ESQUERDA DE GOVERNAR, MAS PARA ISSO TODA A ESQUERDA (NÃO BASTAM DOIS PARTIDOS) TEM QUE SE UNIR PARA ISSO LHE DEMOS A MAIORIA DE DEPUTADOS NO PARLAMENTO. CONCLUSÕES: 1º - POR MÉRITO DE TODA A ESQUERDA A 3ª CONDIÇÃO FOI CONCRETIZADA E A ESQUERDA DECIDIU GOVERNAR . 2º O POVO NÃO FOI ENGANADO, POIS JÁ ANTES DAS ELEIÇÕES CONHECIA AS ALTERNATIVAS E DECIDIU 3º ESTE GOVERNO É MORAL E POLITICAMENTE LEGÍTIMO. 4º A PAF E O PR LERAM MAL,OU NÃO QUISERAMOUVIR O POVO E DEPOIS DIZEM QUE O PS É QUE ENGANOU O POVO - DESCULPA PARA INCOMPETÊNCIA E PARTIDARITE 5º- VOTOS DE SUCESSO PARA O GOVERNO LEGÍTIMO DE PORTUGAL
  • Jorge Pereira
    03 dez, 2015 Lisboa 12:17
    "O anterior Governo disse aos jovens: 'Vão-se embora porque não tem futuro em Portugal'. Nós dizemos, voltem porque sem vocês Portugal não tem futuro". António Costa, primeiro-ministro. "O diretor nacional adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Luís Gouveia, reconhece que o processo de recolocação de refugiados está a ter dificuldades devido à burocracia, mas também porque estes recusam viajar para Portugal" Diário de Notícias 27.Nov.2015
  • Relativo às eleições
    03 dez, 2015 e à triste figura na Assembleia da República 00:42
    Na minha opinião e da maioria dos cidadãos, deveria de ter havido eleições antecipadas. Os partidos apresentavam-se em coligação, e só assim haveria transparência e honestidade. Acordos feitos aqui e ali à porta fechada em nome da transparência, estão a brincar com os que pagam tudo, ou seja com os que trabalham para terceiros e que não têm voz. Concerteza não se esqueceram que foram os senhores que puseram o País na "Banca Rôta". Este novo governo não saíu de eleições democráticas mas sim de um assalto ao poder. Tudo valeu menos a Democracia. Não se olhou a meios para atingir os fins. Ou vêm dizer que o PS virou Comunista e esquerdista. Ou que o o PCP e Bloco Esquerda viraram Socialitas.

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