29 dez, 2015 - 11:57 • Eunice Lourenço
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Filipe Anacoreta Correia, que há dois anos defrontou Paulo Portas no congresso do CDS, reserva para o início de 2016 a decisão de se candidatar à sucessão do líder do partido. Portas anunciou na última noite que deixa a liderança do partido.
“O tema das candidaturas faz parte do Ano Novo. Este é o momento de olhar para trás, avaliar e agradecer tudo o que esta liderança fez pelo partido e pelo país. E no Ano Novo cá estaremos para encarar as razões que temos de esperança e eu estou muito certo que o CDS vai demonstrar maturidade e que este será um processo que encaro com naturalidade”, afirma Anacoreta Correia à Renascença.
Por agora, diz, o tempo é de fazer balanço dos 16 anos de Portas à frente do CDS. E o balanço que faz é positivo: “Fui uma das pessoas que, nos último tempos, muito o criticou, mas reconheço que o doutor Paulo Portas deu muito ao país e muito ao partido e é altura de lhe agradecer toda a sua entrega.”
Este opositor de Portas considera que a decisão de deixar a liderança “revela maturidade política”.