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António Costa. Orçamento de 2016 vai reverter empobrecimento

02 jan, 2016 - 09:38

O primeiro-ministro afirma que o ano que agora começa será marcado pela "urgência de relançar a economia portuguesa e de recuperar as fracturas sociais da austeridade, de combate à precariedade".

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O Governo vai demonstrar no Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) que "é possível reverter o empobrecimento, cumprir a Constituição" e "garantir finanças públicas equilibradas", afirma o primeiro-ministro, António Costa, num artigo de opinião divulgado este sábado no Diário de Notícias.

Num texto com o título "Ano novo, tempo novo", António Costa diz que o OE2016 será apresentado nas "próximas semanas".

O líder do PS afirma que o ano que agora começa será marcado pela "urgência de relançar a economia portuguesa e de recuperar as fracturas sociais da austeridade, de combate à precariedade".

"Mas a este tempo de urgência junta-se uma visão estratégica de reforço da cidadania, modernização da economia e do Estado, de desenvolvimento do país que assentará nos pilares do conhecimento: a cultura, a ciência e a educação", afirma.

No texto divulgado no sítio do DN na internet, António Costa faz uma "primeira prestação de contas da governação", enumerando as principais medidas do executivo do PS, que tem o apoio no parlamento do BE, PCP e PEV, desde a posse, a 26 de Novembro de 2015.

António Costa refere que "a prioridade foi marcar a mudança de rumo" e "inaugurar um tempo novo para Portugal, alicerçado em mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade".

O primeiro-ministro destaca a "supressão ou a redução da sobretaxa de IRS, já em Janeiro, para os quatro primeiros escalões, medida que beneficiará mais 1,6 milhões de famílias, e a sua eliminação integral a partir do próximo ano".

Refere também que os funcionários públicos verão os cortes nos vencimentos "totalmente eliminados ao longo do ano", sendo-lhes "devolvidos 40% dessa redução, já a partir deste mês".

António Costa salienta igualmente o aumento do salário mínimo nacional para os 530 euros, numa evolução progressiva ao longo da legislatura, até aos 600 euros, e a aprovação da reposição do valor do rendimento solidário para idosos e do valor de referência do rendimento social de inserção.

"Com estas medidas, aprovadas nos primeiros 20 dias de governação, procuramos interromper o caminho de empobrecimento e retrocesso social que as políticas de austeridade impuseram aos portugueses nos últimos anos e afirmar uma nova visão para o país, uma visão assente numa economia mais forte e sustentável", afirma.

O chefe do executivo socialista diz também que Portugal precisa de "empresas fortes, saudáveis e competitivas" para o relançamento da economia, salientando medidas como o "pagamento de cem milhões de euros de fundos comunitários nos primeiros cem dias de governo".

António Costa refere que "também é necessário concretizar, ao nível da concertação social, um acordo de concertação estratégica, a par com o desbloqueamento da contratação colectiva".

No texto que assina no DN, António Costa recorda ainda a aprovação da lei de adopção de crianças por casais do mesmo sexo e a revogação da alteração à lei da interrupção voluntária da gravidez "imposta pelo anterior executivo" da coligação PSD/CDS-PP.

Comentários
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  • julio
    06 jan, 2016 vila verdev 09:55
    Este cobarde dà ao dinheiro a trabalhadores corruptos e aos privados dalh-es o aomento da letcidade outros bens de primeira nessecidade Aldrabão
  • Raciocinem!
    02 jan, 2016 Lisboa 21:38
    Ai santa ingenuidade! O que nos devolverem agora, para subir em popularidade, arrancam-nos mais tarde, a triplicar; e com o FMI outras vez cá dentro. Por muito que agora nos saiba bem, vamos amargá-lo no futuro. Mas há gente que não aprende com o passado ... Vá! "Encalacrem-se" outra vez com dívidas e empréstimos bancários. Gastem por conta do que o Costa promete! Mas depois não chorem. Ou vão chorar para o Largo do Rato!
  • carlos
    02 jan, 2016 Lisboa 13:42
    António Costa o herói que nos livrou da opressão económica da direita foi esse o grande milagre que ninguém esperava.
  • Observador
    02 jan, 2016 Fnc 13:34
    Pois contrariamente à opinião de alguns saudosistas que provavelmente prefeririam o estilo quanto mais me bates mais gosto de ti ao estilo da anterior coligação de direita, ainda sou dos que preferem que me seja devolvido algo, ainda que pouco, do que me continuarem a cortar rendimento. E sim, será possível reverter o empobrecimento, a precarização, controlar as contas públicas, combater as gritantes desigualdades e parece que isto afinal incomoda muita gente! E lá para 2017 o reescalonamento dos escalões de irs virão confirmar isso mesmo, então a recuperação dos rendimentos de famílias de cidadãos será bem mais visível! Não temos que viver sob o signo da pobreza, da precarização de forma alguma e o sucesso da governação socialista ditará o jejum por largo tempo daqueles cuja aposta governativa se materializava num retrocesso social! E isto preocupa-os imenso, porque afinal provar-se-á que havia alternativa! Votos de saúde e dos maiores sucessos pessoais, profissionais para todos e um Ano Novo bem melhor que o transacto!
  • Eborense
    02 jan, 2016 Évora 12:41
    Milagre....milagre...milagre! E ainda há tantos ignorantes que acreditam em milagres.
  • Americo
    02 jan, 2016 Ansiao 12:21
    Texto de opinião é uma coisa. Realidade é outra bem diferente. 2+2 serão igualmente 4. Vamos aguardar e depois falamos. Uma coisa é certa. A nódoa que está neste sr. jamais desaparecerá.
  • A vida Costa
    02 jan, 2016 Castelo 11:20
    Não creio que isso seja assim tão linear, ó Costa! Para começar, e em relação ao aumento de ordenado por via da redução nos cortes, acho que alguns vão ficar na mesma e outros (talvez a maioria) não receberão mais do que uma dúzia de €uros. Ora bem, tendo em conta os aumentos que aí vêm (já anunciados, luz, água, pão, portagens, etc), provavelmente vamos todos continuar a perder.... Aguardemos!
  • Mário César
    02 jan, 2016 Goiânia goiás Brasil 10:27
    Os políticos portugueses tem que trabalhar para tirar o país da crise
  • João Lopes
    02 jan, 2016 Viseu 10:08
    A economia portuguesa já estava a ser relançada pelo governo de Passos Coelho e a recuperar das fraturas sociais da austeridade herdadas do governo socialista chefiada pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, atualmente em liberdade condicionada, mas continuando a ser investigado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

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