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Guterres fora da vida política activa nacional. "Vou descansar e reflectir sobre o que posso fazer de útil"

05 jan, 2016 - 12:37

António Guterres não respondeu à pergunta se pondera uma candidatura a secretário-geral da Organização das Nações Unidas.

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Guterres fora da vida política activa nacional. "Vou descansar"
Guterres fora da vida política activa nacional. "Vou descansar"

O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres excluiu esta terça-feira a possibilidade de regressar à vida política activa nacional, afirmando que vai descansar e reflectir sobre como aproveitar a sua experiência "para fazer alguma coisa de útil".

"Não vou voltar à vida política activa nacional", declarou Guterres, que, no final de Dezembro, terminou o mandato como alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, cargo que ocupou durante dez anos.

Guterres falava, em Lisboa, à margem da sessão de abertura do Seminário Diplomático, durante a qual reflectiu sobre o "Deslocamento forçado como sintoma da situação internacional", naquela que foi a sua primeira intervenção pública após o regresso "à vida normal", como mencionou.

Questionado pelos jornalistas sobre o seu futuro, o antigo primeiro-ministro socialista disse que pretende "descansar algum tempo" e que vai aproveitar para "reflectir".

"Vou, naturalmente, calmamente, reflectir sobre a melhor maneira de aproveitar as experiências que tenho e as capacidades que tenho para fazer alguma coisa de útil", disse.

Guterres não respondeu à pergunta sobre se pondera uma candidatura a secretário-geral da Organização das Nações Unidas.

Instado, na ocasião, a comentar se António Guterres faz falta a Portugal, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou que o antigo alto comissário da ONU "não faz falta a Portugal porque ele está em Portugal e, certamente, contribuirá activamente para a causa pública portuguesa".

"A minha expectativa é que contribua mesmo ao mais alto nível", disse o chefe da diplomacia portuguesa, mas sem especificar em que funções.

Santos Silva referiu apenas esperar que "a contribuição do engenheiro António Guterres para Portugal possa ser, ao mesmo tempo, uma contribuição para as grandes causas em que Portugal está envolvido", mas a decisão se é "lá fora ou cá dentro", cabe ao próprio.

Comentários
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  • maria miranda
    08 jan, 2016 Porto 00:17
    foi um prazer ouvi-lo é um Homem muito educado com grande saber e claro como todos os que partem , quando chegam, os que chegam , não querem nada com este espaço Europeu. muito obrigado Eng. António Guterres.
  • Amós
    05 jan, 2016 Mesopotanea 22:04
    Quem reconhece os seus pecados, e cumpre a penitência que a sua consciência lhe dita , está perdoado por Deus. Guterres cumpriu dez anos de penitência. Teve a oportunidade de ver a miséria moral provocada pelos homens perversos que não acreditam num Deus verdadeiro por não quererem seguir a sua verdade. Guterres, impelido por ímpios portugueses, governou esta terra da mãe de Jesus Cristo durante seis anos. Quando se apercebeu que o País de Santa Maria Mãe de Deus estava a chegar ao pântano , fugiu. Reconheceu as suas culpas e, para expiar os seus pecados, resolveu ir socorrer, durante dez anos, vítimas do xuxialismo / comunismo envergonhado. Viu muita miséria humana provocada pelos ditos regimes xuxialistas. Tem muita razão para não querer voltar à vida politica xuxialista, ou , inferno xuxialista. Está perdoado. Boa noite.

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