09 jan, 2016 - 00:19
A direcção do CDS-PP propôs ao Conselho Nacional a marcação do 26.º Congresso para os dias 12 e 13 de Março, uma reunião magna que será electiva da liderança à qual Paulo Portas não se recandidata.
O local da realização do Congresso ainda não está definido, disse fonte do CDS-PP que acrescentou que haverá 1.200 delegados, 70% dos quais eleitos e 30% por inerência de cargos.
O Conselho Nacional do CDS-PP, reunido esta sexta-feira à noite na sede do partido em Lisboa, é a última reunião do órgão máximo do partido entre congressos da liderança de Paulo Portas.
Aos conselheiros nacionais, Paulo Portas deverá reforçar a mensagem deixada perante a comissão política centrista quando comunicou que não se recandidatava à presidência do partido, no dia 28 de Janeiro.
A renovação do CDS-PP, a cargo de uma nova geração, que congrega juventude mas também experiência, é o núcleo central dessa mensagem.
"O CDS foi sempre capaz de, nas horas certas, dar um salto em frente quando um novo ciclo político se abre", declarou Portas na altura, considerando que a sua sucessão não deve ser olhada "como um problema, mas uma oportunidade, algo que traz ao CDS renovação e não apenas continuidade, uma decisão que, em qualquer caso, deverá permitir ao CDS renovar a sua liderança, reposicionar a sua estratégia, recomeçar a sua luta, reflectir num novo projecto e numa nova agenda".
Paulo Portas foi eleito líder pela primeira vez em 1998, tendo estado fora da direcção apenas durante dois anos, entre 2005 e 2007, na presidência de José Ribeiro e Castro.