13 jan, 2016 - 23:08
Nuno Melo afirma que, "como é evidente", gostaria de ter Assunção Cristas ao seu lado se entrar na corrida à liderança do CDS.
“Se fosse presidente queria ter muito ao meu lado Assunção Cristas”, afirmou o eurodeputado em entrevista à RTP.
Nuno Melo vai anunciar esta quinta-feira se é ou não candidato à liderança do CDS. Nesta entrevista à televisão pública, adiantou que ainda vai conversar com Assunção Cristas, que também é apontada à sucessão de Paulo Portas.
“Antes de decidir terei conversas com algumas pessoas, entre as quais Assunção Cristas, que serão determinantes para essa decisão”, sublinhou.
Nuno Melo garante que "não tem Assunção Cristas como adversário" e considera que a antiga ministra "é um activo importante do CDS".
O dirigente centrista adianta que tem ouvido "militantes em todo o país" a apelar para que "seja candidato” à liderança do partido.
"Se eu achasse que não tinha capacidade nem oportunidade, não ponderaria fosse o que fosse. Fiz no CDS toda a escadaria, da base ao topo", lembra o antigo deputado que se destacou na comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN.
Nuno Melo sublinha que pode não ser candidato, "se achar que há outras pessoas em melhores em condições para liderar o partido".
"O que está em causa não sou eu, nem vencer o congresso. É assegurar que o CDS continua a ser um partido de referência em que a sociedade portuguesa pode continuar a apostar", defende.
O eurodeputado considera que, independente de ser ou não candidato ao CDS, o partido "saberá dar uma grande lição ao país".
O fim do ciclo de Paulo Portas não tem de significar um "partido balcanizado" e que se "vai perder em conflitos", refere Nuno Melo.