15 jan, 2016 - 11:51
“É preciso desfazer o que foi mal feito e refazer o que foi destruído" pelo anterior Governo, que acusou de ter deixado o país "socialmente destroçado”, acusou o líder parlamentar do PS, esta sexta-feira, no Parlamento.
“Assumimos com transparência e lealdade junto dos portugueses compromissos que queremos cumprir, que implicam desfazer o que foi mal feito, refazer o que foi danificado ou fragilizado”, afirmou numa intervenção no debate quinzenal.
Carlos César acusou o PSD e o CDS-PP de terem deixado, enquanto Governo, “um país socialmente destroçado, economicamente depauperado, financeiramente bloqueado e atolado na banca, com um governador do Banco de Portugal nomeado à socapa”.
Na resposta, o primeiro-ministro prosseguiu na defesa da ideia de que “ninguém está a mudar por mudar” mas sim “em nome da visão que se tem” e para “cumprir os compromissos eleitorais” e os que foram firmados com os partidos que apoiam o Governo no parlamento.
"Nós prometemos com prioridade a reposição de rendimentos, a actualização do Salário Mínimo Nacional. Estamos a cumprir ou não estamos a cumprir? Estamos a cumprir", disse António Costa, que se referiu também à reposição dos feriados e do horário de trabalho de 35 horas semanais na função pública.
António Costa acusou o anterior executivo de ter tido como prioridade “matar marcas da anterior governação" PS, (de José Sócrates) que considerou essenciais, como por exemplo o programa de simplificação administrativa Simplex e o programa de formação de adultos Novas Oportunidades.
O líder parlamentar do PS já se tinha referido àqueles dois programas na sua intervenção, afirmando que o anterior governo PSD/CDS-PP os "desfez, por revanchismo", o que resultou, no caso do Novas Oportunidades, "numa quebra de 85% na oferta de formação para adultos".