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Adopção gay e lei do aborto voltam ao Parlamento a 10 de Fevereiro

27 jan, 2016 - 13:15

De acordo com as datas previstas, caberá ainda a Cavaco Silva, que só termina o mandato a 9 de Março, promulgar os dois diplomas.

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Os diplomas vetados pelo Presidente da República, relativos à adopção por casais homossexuais e às alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez, vão ser debatidos no dia 10 de fevereiro e votados no mesmo dia.

A data foi fixada esta quarta-feira na conferência de líderes parlamentares. De acordo com o regimento da Assembleia da República, se os diplomas forem reconfirmados sem alterações não carecem de voltar à comissão parlamentar para redacção final, estando em condições de seguir para promulgação.

Segundo a Constituição da República, se a Assembleia da República confirmar, por maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções, o voto de um diploma vetado, o Presidente da República deverá promulgar o diploma no prazo de oito dias a contar da sua recepção.

De acordo com as datas previstas, caberá ainda a Cavaco Silva, que só termina o mandato a 9 de Março, promulgar os dois diplomas.

PS, PCP e BE já manifestaram publicamente a intenção de confirmar as duas iniciativas legislativas.

Na discussão dos diplomas, apenas pode intervir, e uma só vez, um dos autores dos projetos vetados, refere o regimento da AR.

A leitura das mensagens que acompanham o veto do Presidente da República, Cavaco Silva, foi marcada para o plenário desta quarta-feira.

O Presidente da República vetou o diploma que permitia a adopção por casais do mesmo sexo, e devolveu também à Assembleia da República as alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), decisões divulgadas na segunda-feira.

No caso da adopção por casais do mesmo sexo, Cavaco Silva argumentou essencialmente que a alteração legislativa não foi antecedida de um debate público suficientemente amplo e considera estar ainda "por demonstrar" que sejam mudanças legais que "promovam o bem-estar da criança", e, no caso da IVG, o Presidente justificou que ficaram diminuídos os direitos à informação da mulher que decide abortar.

Comentários
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  • Petervlg
    28 jan, 2016 trofa 09:13
    estas são as prioridades dos partidos da esquerda.
  • Sofia
    28 jan, 2016 Lisboa 07:21
    São as prioridades da parti-os que não sabem fazer as contas do orçamento!
  • EU
    27 jan, 2016 ?? 18:01
    A giringonça da esquerda só descançará quando alcançar dois objectivos: O primeiro é levar o país à bancarrota, e o segundo é lavar o cérebro a todos e meter-nos na cabeça que o que é normal é ser gay! Acordem!
  • João Lopes
    27 jan, 2016 Viseu 15:33
    Concordo com o Presidente da República. Sou contra a adoção por casais do mesmo sexo porque uma criança tem direito a um pai e uma mãe; e “está por demonstrar em que medida as soluções normativas (…) promovem o bem-estar da criança e se orientam em função do seu interesse”. E faz bem em devolver as alterações à lei do aborto. É verdade: «estas mudanças representam “um retrocesso” e diminuem “os direitos de informação” das mulheres. De facto quem aborta não está doente e vai matar um ser humano-filho-pequenino, inocente e indefeso: é um crime abominável e anticivilizacional.
  • rosinda
    27 jan, 2016 palmela 13:58
    nas proximas eleiçoes diogo infante vai se canditar a presidente republica! faz-nos falta um presidente gay!

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