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Especial OE 2016

2016. Um orçamento, cinco perguntas, seis visões

22 fev, 2016 - 07:00 • João Carlos Malta , Teresa Abecasis , Rodrigo Machado (grafismo)

Este é um dos documentos mais complexos dos últimos anos. Muitas forças digladiam-se, reforçam-se ou anulam-se entre as ideias do Governo, as vontades dos parceiros de coligação, as pressões de Bruxelas, as notícias das agências de “rating”. O OE2016 já foi e deixou de ser muitas coisas. A Renascença dá-lhe seis visões de seis deputados que esta segunda-feira o começam a discutir.

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2016. Um orçamento, cinco perguntas, seis visões
2016. Um orçamento, cinco perguntas, seis visões

“Justo”, “imprudente”, “esperançoso”, “arriscado”, “diferente”. Estes são os adjectivos que os deputados ouvidos pela Renascença (Duarte Pacheco, João Galamba, Mariana Mortágua, João Oliveira, Cecília Meireles e André Silva) escolheram para qualificar o Orçamento do Estado de 2016.

Mas há quem também avance números de reposições, de melhorias e de perdas.

No dia em que se começa a discutir no Parlamento o Orçamento do Estado para 2016, a Renascença contactou todos os partidos com representação parlamentar para responder a um questionário com uma chave fixa. São cinco perguntas.


O que responderam os deputados? Clique para ler na íntegra.

Duarte Pacheco (PSD): “É uma mentira do PS que este orçamento devolva dinheiro aos mais pobres.”

João Galamba (PS): “As simulações que dizem que há uma parte de portugueses com mais rendimentos e que beneficiam mais deste orçamento do que os outros decorre de termos de cumprir a Constituição.”

Mariana Mortágua (BE): “Fica claro que o que está protegido está protegido pelos acordos que o PS fez à esquerda e que têm servido como travão às pressões de Bruxelas.”

João Oliveira (PCP): “Aumentar impostos sobre a banca, sobre os fundos imobiliários, sobre os fundos de investimento, sobre os mais ricos, tem um sentido social justo.”

Cecília Meireles (CDS-PP): “O orçamento transformou-se quase numa manta de retalhos, que tem medidas que obedecem a uma estratégia, mas depois elas conflituam umas com as outras. É tudo e o contrário de tudo.”

André Silva (PAN): “Há algo aqui de positivo: a tributação através de impostos indirectos.”

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  • Pedro
    22 fev, 2016 Lisboa 22:53
    Tanto alarido com o OE 2016 até parece que o mundo vai acabar em 2017 allô o verão está à porta é preciso prevenir os incêndios e tratar das florestas limpar bem o quintal, borrem-se lá para essas tretas do ecu que isso não é para a maioria dos portugueses até parece o país dos 6 milhões de economistas agora.
  • CARLOS ALMEIDA
    22 fev, 2016 Braga 12:29
    Eu entendo que estes senhores não ganharam as Eleições 1º por isso não deviam lá estar no governo 2º Esse senhor António Costa ele só tem feito asneira desde que entrou vou ver como é que o pais vai pagar aos funcionários Públicos onde vai buscar tanto dinheiro , Mas os pobres reformados que ganham 250,00 € por mês diga-me o senhor se tiver de pagar medicamentos + aluguer + agua + Luz + comida como é que uma pessoa pode viver. Mas os senhores lordes que fazem uma legislatura de 4 anos já têm direito a reformar-se por conta do Estado. E uma outra coisa entram para qualquer lugar público quem ganhar aos 15.000,00 € de vencimento e mais isto é uma vergonha. saudações cordiais de Carlos Almeida.

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