Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Cristas quer ADSE para todos e promete “liderança irreverente"

26 fev, 2016 - 18:32 • Paula Caeiro Varela , Eunice Lourenço

Moção de candidata à sucessão de Paulo Portas no CDS foi apresentada esta sexta-feira. A visão da ex-ministra inclui um “país amigo da família”, em que a cultura tenha um lugar central e em que a coesão territorial esteja garantida.

A+ / A-

A ex-ministra da Agricultura e candidata à liderança do CDS Assunção Cristas quer que o sistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, possa ser alargada a todos os trabalhadores que pretendam descontar para aquele sistema.

O “alargamento faseado da ADSE” é uma das poucas propostas concretas feitas na moção de estratégia global que Assunção Cristas apresentou esta sexta-feira na sede do CDS, em Lisboa.

A moção, com o título “Ambição e Responsabilidade”, aponta o que Cristas considera serem os perigos da actual governação e propõe o que a candidata pretende que seja uma visão para Portugal daqui a 20 anos. Nessa visão, a ex-ministra pretende um “país amigo da família”, em que a cultura tenha um lugar central e em que a coesão territorial esteja garantida, sem criação de regiões. Defende, no entanto, uma “administração mais partilhada entre municípios”.

Assunção Cristas defende um “Estado social em parceria” em que a saúde e a educação não tenham de ser garantidas por serviços do próprio Estado, mas em que o Estado tenha os sectores social e privado como “aliados”. Quanto ao sistema política, a moção da candidata admite a discussão e um sistema que aproxime mais eleitores e eleitores, mas sem especificar.

No plano partidário, Assunção Cristas defende que o CDS tenha uma “liderança irreverente”, que seja acutilante na denúncia dos riscos de uma “governação aventureira” e com atenção particular à evolução da dívida.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Luis
    27 fev, 2016 Lisboa 11:32
    Quantos militantes tem este partidozeco? Menos do que dirigentes? Tanto, também não. Mas aí uns 350, 370? Talvez. É que a senhora fala como se tivesse um eleitorado de milhões. Tiques herdados.
  • Paulo
    26 fev, 2016 vfxira 20:41
    Vou esperar para ver quantos votos/deputados o cds irá ter nas próximas eleições.
  • fanã
    26 fev, 2016 aveiro 19:09
    Hipocrisia desenvergonhada.. !!!!!!!!
  • fanã
    26 fev, 2016 aveiro 19:03
    HIPÓCRITA.........nada mais !!!!!!!
  • Propaganda
    26 fev, 2016 Lis 18:59
    Com isto só demonstra que desconhece o que é a ADSE. Quando ela disser que para se ser beneficiario tem de se descontar mensalmente 3,5% do ordenado, atingindo também os reformados estou aqui para ver qual vai ser a reacção do pessoal. A ADSE não é de borla, como pensam muitos ignorantes.
  • Propaganda
    26 fev, 2016 Lis 18:57
    Com isto só demonstra que desconhece o que é a ADSE. Quando ela disser que para se ser beneficiario tem de se descontar mensalmente 3,5% do ordenado, atingindo também os reformados estou aqui para ver qual vai ser a reacção do pessoal. A ADSE não é de norla, como pensam muitos ignorantes.

Destaques V+