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João Almeida quer o CDS com primárias e a “quebrar” regras na política

26 fev, 2016 - 14:14 • Paula Caeiro Varela

Moção para o congresso do CDS propõe eleições primárias e referendos internos sobre coligações

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É uma das propostas para mudar e fazer crescer o CDS: garantir que o partido é ouvido na escolha dos seus candidatos. João Almeida, vice-presidente do CDS, e outros militantes como Adolfo Mesquita Nunes, ex-secretário de Estado do Turismo, propõem para isso a realização de eleições primárias no CDS, internas ou abertas a quem não é militante. E defendem que o partido deve “quebrar” regras.

“Fazer Melhor: Um CDS com Ambição” é o título de uma moção de estratégia global ao XXVI Congresso do Partido, marcado para os dias 12 e 13 de Março, em Gondomar. O texto aponta o actual momento político, dentro e fora do partido, como o tempo certo para alargar a base de eleitores e dar um salto histórico que permita afirmar o CDS como “a única via sólida e consistente de mudança à direita”.

Para a mudança na tomada de decisões no partido, os subscritores propõem ainda que os militantes possam ser ouvidos regularmente em inquéritos “online” ou referendos internos – por exemplo, para decidir eventuais acordos com outros partidos ou o apoio de candidaturas independentes.

Para “fazer melhor” e garantir essa “ambição” de crescer, os subscritores defendem que o CDS não pode falar apenas em circuito interno. E acrescentam que, sem deitar fora a ideologia partidária, é preciso garantir abertura a todos que se revêem nas soluções propostas pelo partido para os problemas concretos do país, independente dos percursos sociais, religiosos ou pessoais.

A moção sustenta que o CDS deve “quebrar as regras não escritas de fazer política”, com um discurso mais próximo da realidade, sem hesitar em assumir erros ou disfarçar as hesitações. Por outro lado, defendem os subscritores, é preciso não ter medo de entrar por caminhos que têm sido ocupados pela esquerda: recusam a ideia de que há temas tabu para a direita e naturais para a esquerda. Um exemplo: a precariedade laboral.

A moção propõe ainda melhorar a comunicação política: todas as plataformas disponíveis devem ser aproveitadas com imaginação para passar as propostas do partido e desmontar, com rapidez, os argumentos da esquerda.

O prazo para entrega e apresentação de moções ao congresso do CDS termina esta sexta-feira. A única candidata anunciada à liderança, Assunção Cristas, marcou a apresentação da moção para as 18h00.

Comentários
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  • alien
    26 fev, 2016 lisboa 17:24
    e os historicos do cds querem que vás dar uma curva e leves os lambe botas dos neo liberais anti patrioticos,
  • Luis
    26 fev, 2016 Lisboa 14:40
    Onde é que este boneco barbudo ( e divertido) andou nestes ultimos quatro anos? Porque é que nunca teve estas ideias? O Paulinho feirante não o deixava abrir a boca e asnar? Ou será que já não concorda em que a Cristas deva liderar o partido? O trocaPassos à viva força quer ser social democrata e este boneco quer à viva força fazer do CDS Tuk Tuk um partido democrata cristão. E nós todos vamos acreditar nestes aldrabões de pacotilha porque também acreditamos no Pai Natal. Acreditar e esquecer a procaria que fizeram.

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