09 mar, 2016 - 12:46 • Isabel Pacheco
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No dia em que Marcelo Rebelo de Sousa toma posse como Presidente, em Lisboa, a Renascença foi saber como os habitantes de Celorico de Basto vivem o momento. Não é dia de festa, mas poderia ser. Afinal de contas, não é todos os dias que um "filho da terra" toma posse como Presidente da República.
"Na realidade, deveria haver aí uma festa valente", atira Joaquim Lopes, enquanto lê o jornal no café no centro vila. Na mesa ao lado, José Maria mostra o seu receio em ver menos vezes Marcelo pela terra. "Foi o presidente da assembleia municipal e vinha cá muitas vezes, mas agora não vai conseguir vir cá tantas vezes. Tem outros negócios lá para Lisboa", remata.
"Negócios" do país que ocupam o Presidente Marcelo, que mesmo antes de tomar posse já cumpriu a primeira promessa: "colocar Celorico no mapa", recorda José Vieira. "Acontece que Celorico está cada vez mais no mapa", conclui.
Mas, por enquanto, Marcelo só mesmo nas capas de jornais. Ainda assim, há quem o espere em Setembro. "Ele nunca se esquece de Celorico de Basto, nem da festa anual de nossa Senhora do Viso, no segundo domingo de Setembro".
Celorico de Basto é a terra da avó de Marcelo Rebelo de Sousa e a escolhida pelo ex-comentador para o anúncio da sua candidatura e para o fecho da campanha eleitoral que acabou em Belém, na Presidência da República.
[Notícia corrigida às 17h15]