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Seguro diz não ao regresso à vida política, mas admite que está no “espaço público"

10 mar, 2016 - 22:33

Antigo líder socialista apresentou o seu livro em Lisboa. Foi a primeira intervenção pública desde que perdeu as primárias para António Costa.

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António José Seguro afasta qualquer regresso à vida política e diz que, agora, a sua vida é dedicada à sua empresa e à sua actividade enquanto professor universitário.

Na Universidade Autónoma de Lisboa, o antigo líder do PS protagonizou a cerimónia, muito participada por diversos quadrantes políticos e institucionais, centrada na sua tese académica relativa às formas de controlo e escrutínio parlamentar dos governos, um ano e meio após perder as primárias para o actual primeiro-ministro, António Costa.

"Isto não é nenhum regresso à vida partidária, isso posso dizer com total clareza. Aliás, há muito mais vida do que a partidária e para além da vida partidária", esclareceu, rejeitando todas as "perguntas marotas" dos jornalistas, incluindo a apreciação sobre o desempenho do executivo socialista ou do novo Presidente da República.

Seguro assumiu-se como "um homem livre, sem dependências", que faz "em cada momento" o que lhe "apetece", sendo o actual um período em que está a fazer as coisas de que gosta: aulas, investigação e actividade empresarial numa "microempresa".

"Não se pode falar em regresso à vida política. Fala-se, se quiser, quanto muito, no regresso ao espaço público através do contributo que o meu livro dá para a reflexão sobre o funcionamento dos parlamentos, um aspecto específico que é o controlo dos poderes democráticos", disse.

O ex-líder do PS apresentou, esta quinta-feira, o livro que deu à estampa sobre a reforma do Parlamento que, por exemplo, criou os debates quinzenais com o primeiro-ministro, novidade introduzida em 2007.

Este foi o primeiro acto público de Seguro desde Setembro de 2014, o mês em que perdeu as directas para António Costa e se demitiu do partido.

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e os ministros da Cultura e da Economia, João Soares e Manuel Caldeira Cabral, assim como o antigo Presidente da República Ramalho Eanes ou o ex-ministro e presidente do Tribunal de Contas e actual administrador da Fundação Gulbenkian Guilherme d`Oliveira Martins estiveram presentes na sessão.

Jorge Coelho, Alberto Martins, José Magalhães, Álvaro Beleza, Carlos Silva (UGT), João Proença, Manuel Maria Carrilho, Ana Gomes, António Galamba, Eurico Brilhante Dias e Henrique Neto foram várias das "caras" socialistas que também acompanharam o evento, que contou com outras "cores".

Santana Lopes, ex-primeiro-ministro e actual provedor da Santa Casa da Misericórdia, os ex-ministros Marques Guedes e Aguiar-Branco, e os parlamentares Duarte Pacheco e Matos Correia, entre outros, representaram o PSD.

Do CDS deslocaram-se ao encontro o líder parlamentar Nuno Magalhães e os também ex-ministros Bagão Félix e Pedro Mota Soares, além do antigo deputado Diogo Feio. O comunista António Filipe e o bloquista Luís Fazenda também marcaram presença.

Comentários
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  • rosinda
    11 mar, 2016 palmela 13:52
    Finalmente o filho de manuel maria carrilho foi entregue ao pai ! Ja ao tempo que eu vinha a dizer deixem o miudo ir viver um tempo com o pai! Agora o miudo fugiu .

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