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Costa anuncia discussão do Programa Nacional de Reformas para depois da Páscoa

16 mar, 2016 - 15:33

Em relação a medidas adicionais para assegurar o défice, Costa garante que “o plano B é, pura e simplesmente, executar este orçamento”.

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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quarta-feira que ,depois da Páscoa, começa o debate sobre o Programa Nacional de Reformas, um “plano de médio prazo”, que tem como objectivo “responder aos problemas estruturais do país”.

Após a votação final global do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), Costa disse aos jornalistas que, com a aprovação, por “uma maioria expressiva”, do documento, se conclui “um ciclo político importante”, reiterando que o “plano B é, pura e simplesmente, executar este orçamento”.

“Abre-se uma nova fase, muito exigente para o Governo para executar este orçamento, mas uma fase importante para o país porque depois da resposta imediata ao aumento do rendimento disponível das famílias e da criação de financiamento às empresas vamos abrir já a seguir à Páscoa o debate estratégico e fundamental sobre o Programa Nacional de Reformas, que nos permita concentrar e resolver aquilo que têm sido os bloqueios estruturais à nossa competitividade”, disse o primeiro-minsitro.

De acordo com António Costa, o Programa Nacional de Reformas “estará centrado no triplo desígnio a que se propôs o Governo”, que passa por “mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade”, sendo um “plano de médio prazo”, que tem como objectivo “responder aos problemas estruturais do país”.

Segundo o chefe do Governo, depois de “quatro anos muito dolorosos para os portugueses” e de um orçamento que visou responder aquilo que era urgente, é preciso agora o executivo concentrar-se nos problemas estruturais do país.

Este é um “trabalho de fundo que é essencial”, na opinião de António Costa, procurando o Governo “responder aos desafios estruturais que a Comissão Europeia sinalizou”.

Sobre a revisão constitucional, um tema que tem sido trazida para a ordem do dia pelo CDS-PP, o primeiro-ministro lembrou que “o Governo não tem qualquer intervenção em processos de revisão constitucional", por se tratar de "uma matéria da exclusiva competência da Assembleia da República”.

“É mesmo a única matéria relativamente à qual o Governo não tem sequer poder de iniciativa”, sublinhou.

Comentários
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  • pipa
    17 mar, 2016 lisboa 16:24
    42 nos de descontos ja chega para a reforma mas nao como nao tenho 66 anos rouba mais de metade é uma vergonha nem o ordenado minimo temos morremos a fome
  • rosinda
    17 mar, 2016 palmela 02:10
    a radio renascença e uma estaçao de radio catolica nao devia deixar morrer certos assuntos nomeadamente o assunto dos cartazes na minha casa todos ficamos ofendidos e nao frequentamos muito a igreja!
  • rosinda
    17 mar, 2016 palmela 02:04
    acho que o costa como primeiro ministro da geringonça !Ficou a dever uma palavra aos portugueses sobre os cartazes! Na altura eu escutei criticas de pessoas que nem sao catolicas.
  • Tomé
    16 mar, 2016 Lisboa 18:12
    As reformas ficaram por fazer porque os pafos não sabiam fazer nada alem de cortes nos rendimentos dos portugueses que não podiam queixar-se.
  • Luis
    16 mar, 2016 Lisboa 16:28
    Novo plano de reformas? Mas as reformas que havia para fazer já não foram feitas com base no plano do irrevogável Portas? Não? Ah, o plano não foi posto em pratica. Foi utilizado como papel higienico? Ah,sim! De facto não servia para outra coisa. O irrevogável é cá um manganão.

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