02 abr, 2016 - 23:24
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, elogiou Maria Luís Albuquerque, que chamou para vice-presidente do partido, declarando que a antiga ministra das Finanças é um dos "melhores recursos" do partido.
"Ela tem muito para dar ao país e ao partido também. É uma pessoa que tem não apenas uma grande qualidade técnica mas também muita qualidade política e gosto de aproveitar sempre todos os nossos melhores recursos", vincou o líder do PSD.
Passos Coelho falava aos jornalistas numa pausa do 36.º Congresso do PSD, a decorrer em Espinho, minutos depois de ter sido anunciado que Maria Luís Albuquerque vai ser uma das suas vice-presidentes no partido.
Questionado se a chegada da antiga governante e consultora da britânica Arrow Global - numa movimentação laboral questionada nas últimas semanas - iria trazer perturbação ao partido, Passos foi peremptório: "Tenho a certeza que não causará perturbação nenhuma".
A antiga ministra das Finanças do PSD Maria Luís Albuquerque desvalorizou hoje o eventual ruído em torno da sua chegada à vice-presidência do partido depois de contratada pelo grupo britânico de gestão de créditos Arrow Global.
"Qual ruído?", devolveu a social-democrata aos jornalistas quando questionada, à margem do Congresso do PSD, sobre o seu novo cargo no partido e eventuais perturbações mediáticas do mesmo.
"Qual ruído era uma pergunta irónica", disse depois a antiga governante e actual deputada social-democrata.
Antes, Maria Luís Albuquerque havia dito que terá na direcção do PSD "o mesmo papel que os restantes vice-presidentes, o de ajudar o presidente do partido a definir a estratégia e a continuar a trabalhar pelo interesse de Portugal".
O presidente do PSD anunciou ter escolhido Maria Luís Albuquerque, Sofia Galvão e Teresa Morais para vice-presidentes do PSD, numa equipa de direcção que passa a ter quatro mulheres. Passos Coelho anunciou também a manutenção como vice-presidentes de Jorge Moreira da Silva, Marco António Costa e Teresa Leal Coelho. José Matos Rosa mantém-se igualmente no cargo de secretário-geral, completando assim a equipa da Comissão Permanente, órgão de direcção mais restrito do PSD.