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“Panama Papers” sobe ao Parlamento

06 abr, 2016 - 09:43

Bloco de Esquerda diz haver muito trabalho legislativo por fazer e critica até o “offshore” nacional, da Madeira.

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O caso “Panama Papers” sobe esta quarta-feira ao plenário do Parlamento pela mão do Bloco de Esquerda. Não se trata de um debate legislativo, mas de actualidade para discutir o escândalo que envolve diversas personalidades internacionais e algumas empresas portuguesas.

“Como é que um país pequeno faz esta batalha até conseguir acabar com os ‘offshores’? Há um conjunto de matérias de legislação que já apresentámos e iremos dar corpo no futuro” e que abrangem “desde a definição do último beneficiário, a obrigar as instituições financeiras a registar tudo o que seja transferência para ‘offshore’”, avança Pedro Filipe Soares.

Os bloquistas prometem tomar posição sobre os perigos dos paraísos fiscais e em breve apresentar iniciativas legislativas para acabar, por exemplo, contra o off shore da Madeira.

“Somos frontalmente contra, incluindo o nosso ‘offshore’. Temos de evoluir muito na legislação para nos proteger, mesmo nacionalmente, daquilo que ao nível internacional existe, porque há algo que podemos fazer”, defende o deputado bloquista.

“Há o ‘offshore’ da Madeira, a praça financeira que podemos encerrar – é uma escolha das autoridades portuguesas. Há pressão internacional que devemos e podemos fazer nas instâncias europeias para acabar com os ‘offshores’, sabendo que muitos deles e os mais revelantes têm espaço em região europeia”, sugere ainda.

A pior posição que se pode ter, defende, é que Portugal é um país pequeno e não tem capacidade de decisão sobre esta matéria.

Comentários
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  • Fields
    06 abr, 2016 lx 13:28
    Ponto único da agenda de trabalhos: Workshop subordinado ao tema, a cumplicidade entre os offshores, os politicos e os grandes escritorios de advogados
  • José
    06 abr, 2016 Viseu 12:06
    Sinceramente este tipo de atitudes fazem-me rir, venham elas da esquerda ou da direita, vejamos: Como pode o Parlamento vir criticar ou julgar atitudes que ele próprio legalizou? Por acaso ter contas offshores é proibido em Portugal? Mas mesmo que fosse proibido como pode o Parlamento Português criticar que faz isso, ao mesmo tempo que permite que pelo menos as 20 maiores empresas a actuar em Portugal tenham Sede fiscal em países terceiros apenas para fugir aos impostos? Pior do que isso é o facto de mesmo quando essas empresas eram públicas já faziam isso, vêem agora estes politicos armar-se em bons samaritanos?
  • Carlos Costa
    06 abr, 2016 Santarem 11:54
    O bloco de esterco não tem nada mais interessante para fazer,passa o tempo com diversões!!!!!
  • Bento Fidalgo
    06 abr, 2016 Agualva 11:40
    O que dá que pensar é que os jornais e TVs falam de tantos nomes importantes, estrangeiros, e não falam nos nomes conhecidos portugueses.
  • Bento Fidalgo
    06 abr, 2016 Agualva 11:15
    Ninguém vota enquanto não for publicada a anterior lista dos 100 nomes e esta das offshores. É tempo de separar o trigo do joio. Da anterior lista deram o nome de uma sra. Que calhar nem existe e agora de um senhor que não mora em Portugal há anos. Há que começar a conhecer os mafiosos. Os que estiverem nas listas e não o forem, terão certamente condições para o poderem demonstrar.
  • Danniel Souza Assupo
    06 abr, 2016 Magalhães de Almeida 11:00
    O trabalho trâbalho trás prosperidade. Já os recursos que se apropia de modo ilícito trás muitos prejuízo com dificuldade de fazer realizações e torna mais difícil o uso na geração de riquezas para o bem-estar de todos. Aqueles que usam dessas práticas devem ser punidos nos rigores da lei.
  • helena felgas
    06 abr, 2016 lisbon 10:16
    Sou a favor do fecho do offshore da Madeira. Aliás acho que a invenção dos offshores foi feita por quem tinha dinheiro a esconder e teve poder para fazer uma lei em que se protegia a si e aos seus interesses. As atuais noções, e desejo, de haver transparência nas contas de todos e de cada um de nós, não se compadecem com a existência de offshores que só existem para esconder o dinheiro que foi recebido indevidamente ou pelo qual não se quer pagar os impostos que são aplicáveis no país em que se reside. Nenhuma das razões é louvável ou deveria merecer um apoio legislativo. Para além de dar azo a ser dificílimo descobrir-se os corruptos. Sem esquecer que algumas dessas contas não estão em nome de ninguém, estão identificadas com números que só o próprio dono conhece e tem acesso. .

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