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Eutanásia. CDS discute moção contra "banalização da morte"

16 abr, 2016 - 12:25

Moção a apresentar ao conselho nacional aborda a melhoria dos cuidados de saúde perante o aumento do envelhecimento e de doenças crónicas e a necessidade de mais e melhores cuidados de saúde a pessoas em fim de vida.

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O tema da eutanásia vai ser discutido este sábado no conselho nacional do CDS, que vai realizar-se na Mêda. Faz parte de uma das moções que vai ser votada pelos centristas.

Os deputados Isabel Galriça Neto e Luís Pedro Mota Soares subscrevem o documento que aborda a melhoria dos cuidados de saúde perante o aumento do envelhecimento e de doenças crónicas e a necessidade de mais e melhores cuidados de saúde a estas pessoas.

Numa altura em que já está marcada para dia 26 a entrega no Parlamento da petição que defende a despenalização da eutanásia, o CDS quer mostrar que não está alheio a este debate e aconselha a que não se tomem posições de forma ligeira.

“A dignidade em fim de vida, a liberdade dos portugueses e o respeito pela inviolabilidade da vida humana não passa pela eutanásia. Passa por mais e melhores cuidados paliativos, por mais e melhores profissionais para lidar com esta realidade, passa por um debate que tem de ser feito, ponderado de forma serena, para esclarecer a sociedade portuguesa”, afirma Isabel Galriça Neto.

A deputada do CDS, autora da moção que se discute em Mêda, espera encontrar aliados no Parlamento à esquerda e à direita.

“A realidade na Europa mostra que a eutanásia não é uma resposta para casos pontuais, está infelizmente a banalizar-se , nomeadamente em pessoas com doença mental e em pessoas que não pediram para morrer. É uma resposta perigosa que não dignifica as sociedades. O CDS quer oferecer às pessoas em fim de vida muito mais do que a banalização da morte. Quer oferecer-lhes cuidados de saúde de qualidade.”

A moção a discutir este sábado, no conselho nacional do CDS, defende ainda apoios aos doentes crónicos, aos cuidadores informais e formação dos profissionais de saúde que lidam com este tipo de doentes em fim de vida.

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  • Diogo
    16 abr, 2016 Funchal 15:09
    A Renascença devia estar proibida de publicar no sapo dado as suas convicções religiosas e partidárias sempre expressas nas suas "notícias". São tudo menos imparciais e isso não se coaduna com o Sapo e os utilizadores do mesmo.

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