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Costa responde a Bruxelas: “Não aceitamos viver num país de pobreza e baixos salários”

19 abr, 2016 - 20:50

Primeiro-ministro mostra-se optimista em relação ao Plano Nacional de Reformas e diz que vai gerar "uma grande surpresa".

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O primeiro-ministro afirma que o portugueses não podem aceitar “viver num país de pobreza e baixos salários”, depois das críticas de Bruxelas ao aumento do salário mínimo nacional.

“A batalha pela igualdade é permanente, é uma batalha que travamos desde o 25 de Abril. É uma batalha que travámos e temos de continuar a travar”, começou por dizer António Costa, na festa dos 43 anos do PS, na sede do partido, em Lisboa.

“Quando vemos alguns, cá dentro ou na Europa, a dizerem que em Portugal nós não nos desenvolveremos aumentando o salário mínimo nacional porque estamos condenados a viver num país de baixos salários e de pobreza, nós temos que dizer: Não. Não aceitamos viver num país de pobreza e de baixos salários”, sublinhou.

No relatório final da terceira missão pós-programa de ajustamento, divulgado na segunda-feira, a Comissão Europeia volta a criticar o aumento do salário mínimo de 505 euros para 530 euros em Janeiro, sobretudo "num contexto de baixa inflação e de alto desemprego, o que pressiona a estrutura geral de salários com o risco de afectar as perspectivas de emprego e de competitividade".

O primeiro-ministro mostra-se optimista em relação ao Plano Nacional de Reformas, que será aprovado no conselho de ministros desta quinta-feira.

Segundo António Costa, o plano vai gerar uma "grande surpresa". Terá medidas concretas, quantificação de custos e calendário definido.

"Muitos desvalorizaram porque não tinha medidas concretas. Pois vão ter todos uma grande surpresa, porque o Programa Nacional de Reformas tem não só medidas, como possui um calendário da sua execução, com quantificação de custos e tem as metas de desenvolvimento que pretendemos alcançar", frisou o chefe do Governo.

Comentários
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  • campos
    22 abr, 2016 braga 23:04
    Aumentar salários mínimos sem melhoria de competências e competitividade ,que é o caso Português,nunca poderá dar bons resultados.
  • DR XICO
    22 abr, 2016 LISBOA 10:42
    Pena esta ideia não ser apoiada pelos partidos de DIREITA - CDS/PSD que defenda a pobreza estrema na classe trabalhadora de modo a que os patrões continuem a esbanjar fortunas em grandes farras, viagens, e vida de luxo à conta de ordenados de miséria. Seria hora de o PSD se tornar social democrata ..ou ainda não é desta??
  • fr
    21 abr, 2016 Portugal 19:06
    quem critica o aumento do salario minimo para 530€ devia levar no focinho
  • Serrano
    20 abr, 2016 Estremoz 12:38
    Na minha opinião,pelo que leio, a CEE, e o FMI, apertam muito o limão,que fica sem sumo, para os países mais pobres e mais endividados.A igualdade e o prinicipio da criação da UE,seria os mais ricos ajudar os mais pobres,mas isso não se vê. O que se vê é os mais pobres pagarem juros enormes para encherem os cofres dos mais ricos. Estou errado ? Me ajudem, para encarar as coisas de outro ângulo.. Um pouco na visão de Nortom de Matos,uma Federação de Estados de Lingua portuguesas,seria uma solução, a meu ver.o Brasil,Angola,Timor,têm riqueza, estão em pontos maravilhosos para exportações,assim como os outros países,como Portugal na Europa. Um estudo bem feito, com o Governo Central, no Brasil,Angola ou Portugal e governos centrais e estatais nos respetivos países e estados,como por exemplo os Estados Unidos.Creio que seria uma solução, uma vez que não vejo os países ricos da UE ajudarem os países pobres e nivelarem o custo de vida e acabarem com a pobreza.Esta não é a UE, que inicialmente todos pensavam ser,o capital continua a ter um íman,atrai capital a capital, a pobreza continua a aumentar porque não tem capital. Tal como existem grandes homens para descobrir o combate ao câncer, porque não desafiar as grandes inteligências a criarem um estudo para combater a pobreza?
  • Msabel
    20 abr, 2016 Almada 12:36
    Essa gente que está em Bruxelas, não lhes chamo de "senhores" porque não o são, é que deveriam durante 1 mês viver com o ordenado minimo que é pago em Portugal. A palavra de ordem deles é AUSTERIDADE, austeridade, deles e não só, pois há alguns comentadores na TV que é a favor desta coisa. Por exemplo lembrei-me agora do Medina Carreira, qual é a moral dele quando o que ele ganha só da TVI deve ser não sei quantas vezes o ordenado minimo nacional. Gente medíocre, egoista que só olham para os seus umbigos. Deveriam ter vergonha.
  • a silva
    20 abr, 2016 rmaoir 10:41
    bons portugueses que tanto amais o vosso pais não destruam mais o povo os portugueses tem direito a vida a universidade que conduz o povo está a deriva reconvertei-vos o futuro não acaba aqui sede mais amigos de todos ninguém vive só governar a nossa casa deve ser o ponto de partida se assaltarem a nossa casa ficamos destruídos .
  • Diogo
    20 abr, 2016 Leiria 08:21
    Os políticos Portugueses já tiveram 40 anos para colocar o país no bom caminho. Agora a culpa é de quem? O Antonio Costa fala como se a culpa fosse da UE ou de outra pessoa qualquer. O que vai ele fazer? Aumentar salários sem o que país aumente a sua riqueza? Brincar com o dinheiro dos outros é fácil e o ultimo que apague a luz...
  • Miguel
    20 abr, 2016 Amadora 08:09
    Tanto não aceitam viver num país de pobreza e baixos salários que não vivem. Quem vive é o povo seus bandidos.
  • fr
    20 abr, 2016 Portugal 01:08
    Estão senhores da administração da fucoli e empresas similares com salários estupidamente altos, carros da edp de borla, sofás de dezenas de milhares de euros em casa e nem uns balneários de jeito tinham para os trabalhadores, ou iluminação adequada...dinheiro há muito...está todo na administração das empresas...simples...o salário minimo é baixo e devia ser mais elevado ...mas é claro que um patrão português à antiga tem que mostrar a sua imagem com o bmw do ano senão acha-se pobre...juro que deviam meter a conta a zero dos patroes portugueses e ganharem 530 euros por um ano para ganharem um pouco de humildade e só aí perceberem que um sofá de 20 mil euros faz o quase o mesmo serviço de um de 80 mil vá...há gente riquíssima em portugal, e claro que querem sempre mais, já que se tornaram narcissistas e incapazes de ler emoções, só têm como objetivo de vida gerar mais dinheirinho
  • joao
    19 abr, 2016 setubal 21:24
    A CEE que seja mais democratica nos salarios minimos ou entao passem bem e vamos para A comunidade dos paises de expressao portuguesa e latino Americanos.

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