Bloco pede fim de “rendas” na saúde e Costa diz que há estudos em curso

13 mai, 2016 - 11:58

Catarina Martins lembrou que a "capacidade nos hospitais públicos que não está a ser utilizada", ao mesmo tempo que se aumentaram as Parcerias Público-Privadas (PPP) nos últimos anos.

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O Bloco de Esquerda (BE) lançou o "desafio" ao Governo para que este se disponibilize para acabar com as "rendas" na Saúde, com o primeiro-ministro a indicar que há estudos sobre o sector que em breve serão revelados.

Referindo-se à recente polémica em torno do financiamento a privados na Educação, a porta-voz do Bloco, Catarina Martins, traçou um paralelo com a Saúde e sublinhou que "há capacidade nos hospitais públicos que não está a ser utilizada" ao mesmo tempo que se aumentaram as Parcerias Público-Privadas (PPP) nos últimos anos.

"Guiamo-nos pela escrupulosa gestão dos dinheiros públicos em todos os domínio e também no domínio da Saúde", devolveu o primeiro-ministro, António Costa, que se dirigia à porta-voz do Bloco no debate quinzenal que decorre esta manhã na Assembleia da República.

O Ministério da Saúde, prosseguiu o governante, "tem vindo a desenvolver um conjunto de estudos", entre os quais sobre a ADSE ou a reavaliação das PPP: "Esses estudos estão a ser concluídos e assim que estiverem concluídos serão devidamente disponibilizados publicamente, serão avaliadas e tomadas decisões", vincou o chefe do Governo.

O "critério" na tomada de decisões, asseverou Costa, será o de "garantir e reforçar o Serviço Nacional de Saúde" como na Educação a base do Governo é a de "reforçar a escola pública".

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Petervlg
13 mai, 2016 Trofa 17:51
Oh LUIS, nós outros é igual, a vergonha começa pelos que os apoiam e que os vem defender. O LUIS pode defender, mas garanto-lhe que eles não o defende.
Luis
13 mai, 2016 Lisboa 16:33
PETERVLG. Por acaso não se esqueceu dos diálogos encenados pelos partidos da Caranguejola PaFalhada o CDS TT (tuc tuc) e o PSD? Que quase pareciam telenovelas Mexicanas? Está esquecido, está? Não será melhor tomar Memofante. E talvez ir ao médico pois esses lapsos de memória podem ser graves. Se não for falta de memória e for só azia, tenha calma que com o tempo isso passa.
antonio
13 mai, 2016 Portugal 15:27
Caro Petervlg, tem toda a razão. Tudo encenado. Se não fosse, o acordo estaria terminado. Vale-lhes uma grande parte da comunicação social que lhes dá todo o tempo de antena. Enquanto vão representado, o País cada vez pior!
Petervlg
13 mai, 2016 Trofa 15:03
Estes diálogos, na assembleia, entre PS e BE, parece uma novela, todo está estudado e ninguém pode dizer nada que saia fora do guião.
Carlos Alberto
13 mai, 2016 13:00
Há que rever outras coisas tais como o sistema de avaliação para as isenções das Taxas Moderadoras da Saúde e os escalões para os apoios sociais aos estudantes. Vivo numa comunidade onde, pelas minhas funções, tenho conhecimento de injustiças enormes. Os sinais exteriores de riqueza não são, de modo nenhum, compatíveis com as benesses de que algumas famílias usufruem. Nomeadamente as de trabalhadores independentes e comerciantes. Controlem porque eu também me sinto prejudicado e pago para esses todos.
Maria
13 mai, 2016 Lisboa 12:31
Quem serão esses que estão as receber essas "Redes"? Se existem, acho bem que acabem com elas. Se chamam "rendas" ao que algumas instituições que recebem menos de metade do que o Estado gasta na prestação do mesmo serviço de saúde, só posso chamar preconceito e enganador este tipo de discurso.