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PS deve ser “motor” da discussão da eutanásia, defende Maria Antónia Almeida Santos

18 mai, 2016 - 22:41 • Susana Madureira Martins

Deputada vai levar o assunto a debate e a votos no Congresso do PS e propõe criação de grupo de trabalho aberto à sociedade.

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A deputada socialista Maria Antónia Almeida Santos defende que o PS deve ser o “motor” do debate na sociedade sobre a eutanásia. Para que assim seja vai levar o assunto a debate no congresso do PS marcado para os dias 3 a 5 de Junho em Lisboa. E a votos, já que apresenta uma moção sectorial sobre este assunto, pedido que o partido faça um debate alargado sobre a legalização da morte assistida e seja mesmo o motor da discussão sobre este assunto.

“É uma questão que, apesar de causar alguma incomodidade, é uma questão complexa que devemos enfrentar e devemos estar preparados para que, quando surgir uma iniciativa legislativa que já foi anunciada pelo Bloco de Esquerda para esta legislatura, nós enquanto partido termos uma posição”, disse a deputada em declarações à Renascença.

Maria António Almeida Santos é uma defensora da legalização da eutanásia, mas o que vai defender no congresso é sobretudo que o PS faça um debate sobre o assunto. E admite mesmo que o partido não venha a ter uma posição e deixe a questão à liberdade de cada deputado. Mas quer que o partido crie um grupo de trabalho e lidere o debate.

“A moção sectorial em princípio será votada, não sei se no congresso se numa reunião à parte. Muitas vezes infelizmente, não temos tempo para votar as moções sectoriais no congresso”, lamenta a deputada, acrescentando: “Se a moção não for aprovada há, pelo menos, o inicio de discussão séria. Vou pedir ao partido que crie um grupo de trabalho aberto á sociedade e que o próprio partido seja um motor para a discussão deste tema.”

O prazo para a entrega de moções sectoriais para o congresso do PS termina esta quinta-feira.

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