Passos Coelho: É "imperioso" resolver o défice elevado da Segurança Social

03 jun, 2016 - 17:00

PSD pede consenso para que se encontre "uma solução efectiva para a Segurança Social".

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O líder do PSD apresentou esta sexta-feira uma proposta para a criação de uma comissão eventual para discutir a reforma da Segurança Social. O diagnóstico dos social-democratas não deixa margem para dúvidas: ha um défice elevado no sistema público de pensões que é urgente resolver, diz Pedro Passos Coelho.

“Por melhor que seja o desempenho social no futuro mais ou menos próximo, há um facto indesmentível: o sistema público de pensões tem um défice implícito elevado que não desaparecerá naturalmente, antes se agravará se nada for feito", disse, em conferência de imprensa, o líder do PSD.

Passos voltou a propor uma discussão sobre a reforma da Segurança Social, sublinhando que "é imperioso não adiar a resposta política a este problema" e que a matéria não pode ficar reduzida às "preferências partidárias".

"É imperioso não adiar a resposta política a este problema e com coragem assumir as responsabilidades que a sociedade nos exige: encontrar colectivamente uma solução efectiva para a Segurança Social", afirmou o presidente social-democrata.

Adiantando que o PSD já entregou na Assembleia da República um projecto de resolução a propor a constituição de uma "Comissão Eventual para promover uma reforma estrutural do sistema público de Segurança Social", Passos Coelho vincou que se trata de uma matéria transversal à sociedade que "não pode estar reduzida às preferências partidárias", nem usada como "arma de arremesso".

Do lado do PSD, garante haverá propostas que não mexem nas pensões a pagamento. “As actuais pensões em pagamento não estarão em causa, e para afastar possíveis retóricas demagógicas, assumimos que não defendemos quaisquer cortes em pensões em pagamento, cujo valor deve ser salvaguardado pela reforma a empreender. Reafirmamos que a Segurança Social deve manter o princípio de repartição que hoje a caracteriza, em que os activos de hoje asseguram o pagamento das pensões de hoje também”, rematou.

Passos Coelho diz que o Parlamento é o lugar certo para dar resposta a um consenso alargado sobre esta reforma.

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Este PSD
03 jun, 2016 lx 18:12
dirigido por social democratas travestidos, quer agora consensos! Quando tinham a maioria acolitada, era o quero, posso e mando. Tudo o que era apresentado pela oposição como alternativa à politica de empobrecimento que fizeram ao país e a destruição de familias com a maior emigração desde os anos 60 do seculo passado, reprovavam tudo! Com estes travestidos não pode nem deve haver consensos! São manhosos, como está à vista com a proposta que estão a fazer! como vai haver um congresso do PS querem também andar na ribalta nos media durante o fim de semana com este assunto! Isto é de gente manhosa!
Este devedor
03 jun, 2016 pt 18:04
Já liquidou o que devia à Segurança Social? Não é por acaso que a SS tem defice!...Que grande hipocrita, para além de mentiroso compulsivo e farsola!
CAMINHANTE
03 jun, 2016 LISBOA 17:51
Pedro Passos Coelho e associados não descansam enquanto não conseguirem retirar dinheiro aos reformados e pensionistas, independentemente de ainda estarem em início de carreira ou já próximo do fim desta, com todo um extenso tempo de trabalho sob um determinado contrato com pressupostos assumidos." É preciso empobrecer todos e já", continua a ser o lema de PPC e seus compadres de via. O homem nem dorme só a pensar em como há-de atingir os seus objectivos rapinadores. Enfim, há quem nunca aprenda nada com a vida. Um trabalhinho a sério talvez fosse pedagógico.
carmom
03 jun, 2016 FAMALICÃO 17:41
Passos Coelho está a pregar no deserto.Esta direcção do PS, está de tal forma comprometida com os seus apoiantes que nunca poderá aceitar alguma proposta.Para alem desse facto,também se convenceram que tem o monopólio do saber.Como os média os vai apoiando,o PR nem repara na tomada do poder de todos os lugares chave das decisões,continuaram rindo-se, convencidos que as vacas voam.
Luis
03 jun, 2016 Lisboa 17:21
Coitado, alguém diga ao homem que ninguém já o ouve. Alguém diga ao homem que ele há muito que se transformou no Pedro do lobo. Toda a vida foi assim, nunca viveu na real.