04 jun, 2016 - 16:27 • Paula Caeiro Varela
Depois de uma ausência prolongada nos congressos do Partido Socialista, António Guterres entrou na tarde deste sábado em palco na FIL e voltou a fazê-lo ao som de Vangelis, música que marcou os congressos durante a sua liderança do PS na década de 90 do século passado.
Sem prestar declarações à comunicação social e chegando de forma discreta, Guterres subiu ao palco perante o aplauso de todo o congresso, numa sala agora mais composta. Guterres esteve dez anos como Alto-comissário das Nações Unidas e – como o próprio fez questão de dizer – “se tudo correr bem”, isto é se for eleito secretário-geral da ONU, vai ficar afastado de novo da vida partidária nos próximos anos.
“As camaradas e os camaradas não podem imaginar as saudades que tinha de aqui estar”, afirmou o ex-primeiro-ministro que acabou por marcar de forma emotiva o início da tarde do congresso.
“Só quero manifestar-vos toda a solidariedade neste momento fundamental para a vida do nosso partido e do nosso país e desejar ao António Costa, ao PS e a Portugal os maiores sucessos”, acrescentou Guterres, num discurso de escassos minutos, interrompido por palmas a cada frase.