Matos Correia vai presidir à comissão de inquérito à Caixa

30 jun, 2016 - 18:13 • Paula Caeiro Varela

Social-democrata vai liderar a comissão, soube a Renascença.

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O deputado José Matos Correia, vice-presidente do Parlamento, vai presidir à comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, disse à Renascença um dirigente do PSD.

A comissão de inquérito ao banco público foi criada por iniciativa do PSD e CDS e vai tomar posse a 5 de Julho.

Actualmente, José Matos Correia preside à comissão de estratégia do PSD, tendo já sido um dos vice-presidentes do partido.

Esta quinta-feira, o presidente da Assembleia da República recusou admitir uma outra iniciativa do PSD e do CDS sobre a Caixa.

Os dois partidos apresentaram um projecto de deliberação para que fossem pedidas auditorias externas à Caixa, mas também ao Banif. Um parecer da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, feito pelo socialista Pedro Delgado Alves, considerou o projecto inconstitucional. Ferro Rodrigues aceitou esse parecer e concluiu pela ilegalidade da deliberação.

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Comentários

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fanã
01 jul, 2016 aveiro 19:59
Entregar o caso a P.J ...............isso sim !
Luis
01 jul, 2016 Lisboa 09:47
Presidir a quê? Comissão de inquérito? O homem vai é dirigir o "Circo". O "circo" vai ter um numero enorme de figurantes com actuações distintas mas todos com uma particularidade comum. Todos sofrem de amnesia. Todos já esqueceram de todas as suas actuações passadas. Aguns poderão ter ainda alguma vaga ideia (desde que interesse ao seu partido) de algo que se passou e que foi por responsabilidade do partido rival. Enfim a palhaçada costumeira que ao contrario dos verdadeiros circos só nos intristece em vez de nos alegrar. Já não falando nos custos que para nós todos têm estes circos. Da Justiça é que todos fogem como o diabo da cruz.
Luísa Matos
01 jul, 2016 Coimbra 05:19
Deixe lá, homem. A Mortágua era a mesma coisa e à pala disso tornou-se conhecida. Diria que é mais fome de protagonismo. Mas como nao gosto que me comam as papas na cabeça, acho até bem as comissões de inquérito para apurar as trafulhices, venham de onde vierem. E acho até que, por maioria de razão, devem ser apuradas as continhas de um banco público, onde o Estado deposita todos os salários e pensões. Que moralidade há de coscuvilhar o banco do Salgado, onde ninguém é obrigado a espetar com o dinheiro, e deixar de fora o banco público que todos nós custeamos? Tanta relutância em auditar a coisa, cheira a caldeirada, e da grossa. Parece um ganhar de tempo que só pode servir a quem tem receio qua alguma coisa feia se descubra.
Este também
30 jun, 2016 lis 19:09
tem fome de sangue!...