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​Arrancam trabalhos da comissão de inquérito à Caixa

27 jul, 2016 - 09:36 • Paulo Ribeiro Pinto , Governo garante que solução para a Caixa está para breve , Inquérito à Caixa. Audições pedidas pelo PSD na última semana de Julho , Auditoria à CGD? “Se anterior Governo não fez, que remédio, o actual tem de fazer”

Uma das questões centrais será perceber as razões da recapitalização da Caixa que pode ir de dois mil a cinco mil milhões de euros, o valor certo ainda não é conhecido.

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As audições da comissão parlamentar de inquérito à CGD arrancam esta quarta-feira com a audição do ainda presidente do banco público, José de Matos.

O presidente cessante irá responder sobre a gestão do banco desde que assumiu a liderança, em 2011, numa altura em que está a poucos dias de ser substituído por António Domingues, vindo do BPI.

Uma das questões centrais será perceber as razões da recapitalização da Caixa que pode ir de dois mil a cinco mil milhões de euros, o valor certo ainda não é conhecido.

Os deputados querem também explicações sobre o que foi feito nos últimos anos para reforçar o capital do banco e os planos que a administração apresentou. Querem ainda conhecer os critérios que levaram à concessão de créditos agora considerados tóxicos.

De acordo com o portal da Assembleia da República, à audição de José de Matos como presidente da comissão executiva da CGD, seguem-se, na quinta-feira (28), a do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e, na sexta-feira (29), a do ministro das Finanças, Mário Centeno. Os trabalhos serão retomados depois das férias parlamentares, em Setembro. No total, serão ouvidas mais de 50 personalidades.

A comissão parlamentar de inquérito à Caixa, imposta potestativamente por PSD e CDS-PP, tomou posse a 5 de Julho na Assembleia da República, sendo presidida pelo social-democrata José Matos Correia.

A comissão de inquérito vai debruçar-se sobre a gestão do banco público desde o ano 2000 e abordará o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, actualmente em negociação com Bruxelas.

Ao mesmo tempo que decorre a Comissão de Inquérito, está também em curso uma auditoria pedida pelo ministro das Finanças.

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