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Marcelo não comenta “caso Galp” mas defende princípios de transparência

04 ago, 2016 - 21:15

Chefe de Estado só admite pronunciar-se quando regressar a Portugal, se ainda se justificar.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recusa comentar a política interna portuguesa, mas defende, em abstracto, os princípios da transparência, contenção dos gastos públicos e não confusão entre poder político e económico.

"Em abstracto, o que eu posso dizer é que a minha campanha eleitoral e o meu mandato como Presidente têm sido permanentemente preocupados com uma ideia que também preocupa os portugueses, que é a ideia da transparência, que é a ideia da contenção dos gastos públicos, que é a ideia de não confusão entre poder económico e poder político", afirmou o chefe de Estado.

Questionado sobre a polémica das viagens de três secretários de Estado para jogos de futebol do Euro 2016 pagas pela Galp, Marcelo Rebelo de Sousa começou por enunciar o seu "princípio básico" de não falar de política portuguesa quando se encontra fora do país.

"Acompanho o que se passa, sei o que se passa, mas não falo dela [política portuguesa] fora do território português", afirmou acrescentando que se pronunciará no regresso do Brasil para Portugal no dia 9 de Agosto, "se for caso disso".

O chefe de Estado falava à imprensa no Rio de Janeiro, após uma visita ao Museu de Arte do Rio, no segundo de uma visita oficial de seis dias ao Brasil.

O Executivo considerou que o caso das viagens de membros do Governo pagas pela Galp para assistir a jogos do europeu "fica encerrado" com o reembolso das despesas efectuadas pelo patrocinador oficial da selecção.

"Tendo suscitado dúvidas na opinião pública, os senhores secretários de Estado fizeram questão de assegurar o reembolso de quaisquer despesas em que o patrocinador tenha incorrido por motivo da sua participação nessa iniciativa de apoio público. Ao fazê-lo, do ponto de vista do Governo, o caso fica encerrado", afirmou o ministro dos negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em declarações aos jornalistas no Palácio das Necessidades, em Lisboa.

Os secretários de Estado a que Augusto Santos Silva se referia são o dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, da Indústria, João Vasconcelos, e da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira.

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  • graciano
    07 ago, 2016 alemanha 10:40
    o sr presidente esta metido num sarilho do qual sera dificil sair se bem se nao faz nada e acusado de proteger esses bandidos se faz e acusado de ser da direita e estar a persseguir a esquerda francamente eu nao queria estar no lugar dele mas ele quando se candidatou sabia bem no que se ia meter agora deve tomar as decisoes certas em nome do povo que o elegeu e as dicisoes certas seria exigir o afastamento politico desses ministros
  • Isabel Abreu
    06 ago, 2016 Famalicão 12:42
    Já estou farto de ver o Presidente a pôr a mão protectora a COSTA.Mas isso é problema futuro para o Presidente.Já agora gostava de saber se o Presidente foi a Paris nas meias finais à sua custa porque quem foi lá foi o Dr. Marcelo e não o Presidente.E já agora quem pagou a viagem do Presidente da Assembleia da República.E é fácil de saber,que eu saiba quando o Presidente sai do Pais tem regras.Ele não pode saír sem autorização da Assembleia da Republica, logo vai no seu estado Institucional de Presidente da Republica.Se foi com Dr.Marcelo tem que pagar.Gostava de ser esclarecida e a comunicação pode fazê-lo.Fico aguardar pacientemente uma resposta para a minha dúvida.
  • fernando
    05 ago, 2016 toronto/canada 15:10
    Ao povo portugues e apertar o cinto, para membros do governo sacar tudo que possam ( eles comem tudo, eles comem tudo,.....).Cambada de corruptos e ladroes que apareceram depois de 25 de Abril ( Salazar bem tinha razao em os meter na gaiola ).
  • agostinho v couto
    05 ago, 2016 usa 02:40
    Pois sim este quer e futebol passeios beijos abracos e dentes ,,arreganhados ,, quanto aos problemas do pais ,,logo se vera o dele esta garantido e o rersto ,,que se lixe
  • Toz´e Trocaste
    04 ago, 2016 Lapa - Lisboa 22:26
    Pois sim ...

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