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Marcelo convicto de que "há convergência nacional" para que défice fique nos 2,5%

02 set, 2016 - 21:13

Chefe de Estado repete que é preciso esperar até ao final do ano para saber se o caminho económico do Governo teve sucesso ou não.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou-se convicto de que "há uma convergência nacional" para que o défice deste ano fique nos 2,5%, tal como houve contra as possíveis sanções a serem aplicadas a Portugal.

"Assim como em relação às sanções houve uma convergência nacional no sentido de não haver sanções, eu também tenho para mim que há uma convergência nacional dos vários quadrantes da vida portuguesa, no sentido de o défice ficar nos 2,5% de que fala a Comissão Europeia", afirmou o Chefe de Estado à margem da inauguração da Feira do Livro do Porto.

E acrescentou: "tudo o que nós queremos é que corra bem a Portugal (...) e nesse sentido não pode ser apenas a vontade de um ou dois protagonistas, é uma conjugação nacional que é muito importante".

Na quinta-feira, o Presidente da República defendeu que é preciso esperar até ao final do ano para saber se o caminho económico do Governo teve sucesso ou não, mas manifestou-se confiante na redução do défice.

Hoje porém o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse ter ficado "mais tranquilo" depois de ver o Presidente da República convicto sobre a redução do défice para 2,5%, mas não consegue ser "tão categórico" com os dados de que dispõe.

Já o primeiro-ministro, António Costa, adiantou que se está "a inverter, ainda que ligeiramente, a tendência que vinha de 2015, de desaceleração" da economia e o défice deste ano ficará "confortavelmente abaixo de 2,5%".

Aproveitando a visita à Feira do Livro no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa recomendou hoje a leitura da tetralogia de Elena Ferranti "A Amiga Genial" quer ao primeiro-ministro, António Costa, como ao líder da oposição, Pedro Passos Coelho.

"Primeiro, porque não tem a ver directamente com a política. Depois, porque dá um retrato da evolução de uma relação entre duas amigas, mas no fundo de uma geração ao longo de décadas. Faz a história da Itália do pós-guerra até ao presente (...) e eu penso que os políticos ganham (...) em não lerem só política", explicou.

Justificou ainda, em tom de brincadeira, que para se lerem os quatro volumes "dá para encher a execução orçamental de 2016, a preparação do orçamento de 2017 e, se forem muito lentos, ainda o começo da execução orçamento de 2017".

Comentários
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  • ao graciano
    03 set, 2016 lx 19:45
    Informe-se melhor aí pela alemanha. Nem tudo o que luzé ouro! Banca rota?...Essa historia está mal contada e parece que há mais cegos que acreditam nela! Informe-se melhor sobre o caso BPN o celebre banco dos PSDs que defraudaram milhares de milhões para nós pagarmos! Ah! E o Banif? E o BES?...Tudo banqueiros fraudulentos da esquerda? Não é?...
  • graciano
    03 set, 2016 alemanha 12:43
    pedro passos coelho e a oposicao estao no caminho errado de oposicao porque quando eram governo todos os dias a oposicao pedia a sua cabeca e a queda do governo eles pelo contrario dizem que o governo deve governar os 4 anos o ps com socrates deixou o pais na banca rota e no dia que passaram a oposicao pediram logo a cabeca do governo e comecaram a gritar que eles e que eram os santos salvadores isso sim e oposicao e de pessoas responssaveis porque ontem desgracam e hoje ja sao os salvadores isso e que e sede de poder so e cego quem nao quer ver
  • a ave de agoiro
    03 set, 2016 lx 00:00
    Desse liderzeco do Passos Coelho mostra bem que o que pretende são os seus interesses partidarios e não os do país! Continua a traição e a subserviencia!

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