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Fundos comunitários. Marcelo apela ao consenso mesmo com eleições à porta

12 set, 2016 - 12:26

“É fundamental não desperdiçar esta oportunidade única do 2020” e recuperar atrasos, defendeu o Presidente em Aveiro, onde considerou a reforma do poder local outro dos grandes desafios nacionais.

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O Presidente da República considera essencial acelerar a execução dos fundos comunitários do Portugal 2020 e defende que, mesmo com a aproximação das eleições autárquicas, deve haver consenso nacional nessa matéria.

O chefe de Estado falava em Aveiro na sessão de abertura do seminário "Portugal 2020: Os Fundos Comunitários e as Autarquias Locais", promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e cuja realização o Presidente da República incentivou.

"A grande finalidade deste encontro é ser mobilizador para todos: para o Governo e para as autarquias", afirmou, salientando que é preciso recuperar atrasos e defendendo um "compromisso de regime" para esse desiderato.

"É fundamental não desperdiçar esta oportunidade única do 2020. Na situação em que a Europa se encontra pode acontecer que não haja uma oportunidade igual para crescer e criar emprego e, por essa via, motivar uma coesão social, indissociável da estabilidade", declarou.

O Presidente da República referiu a "baixa taxa de compromisso" até Julho do Portugal 2020 que é preciso acelerar "num momento em que Portugal precisa dessa realidade para compatibilizar os equilíbrios financeiros com o crescimento económico e o emprego".

"Há diferentes caminhos, mas isso não pode impedir que uns e outros em domínios como o Portugal 2020 possam dialogar e criar aproximações e o Presidente da República continua a pensar que não há fossos intransponíveis. A prova disso é o poder local. Desde sempre os autarcas têm sabido criar convergências de posições e essa experiência tem de chegar à política nacional", defendeu.

Renovando o apelo a consensos entre as diferentes forças políticas, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "só uma visão de médio e longo prazo cria esperança nos portugueses", elegendo como áreas a obter compromissos a Educação, a Saúde e a Segurança Social.

"Assistimos diariamente a um discurso político de "alívios" de um lado e "dramatizações" do outro, mas não pode ser assim. Há um país que exige perspectivas de médio e longo prazo, um projecto nacional, o que até não parece difícil. Temos de deixar de miniciclos experimentais na Educação, Saúde e Segurança Social", advogou.

Falando para um auditório constituído por autarcas, o Presidente da República considerou a reforma do poder local outro dos grandes desafios nacionais, rompendo a cultura de centralismo enraizada.

"A descentralização que o Governo se propõe avançar, se reforçar as funções autárquicas, com os correspondentes recursos, só pode merecer aprovação", concluiu.

Comentários
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  • graciano
    12 set, 2016 alemanha 20:20
    este presidente comeca a desiludir me a mim e a muitos portugueses a unica coisa que sabe dizer e conssensos e mais conssensos devia abrir os olhos e ver as mas politicas que o governo e oposicao faz sr presidente acha democratico essa lei que os ministros criaram para poderem receber prendinhas sera que o presidente nao tem poderes para dizer basta de protecao a politicos corruptos sr presidente este governo e um governos ilegitimo porque nao foi eleito pelo povo mas o sr foi eleito pelo povo faca justica e jus ao credito que o povo portugues lhe deu nao estou em portugal nem espero voltar ai vivo nem morto mas doi me muito ver as injusticas que se faz nesse pais onde ser politico de esquerda significa ser rei obrigado
  • Alberto
    12 set, 2016 Funchal 14:08
    Cuidado Prof.!! Quando cavaco apelava a consensos, os "seus queridos do actual Governo" até ganhavam asma a falar; cuidado com os apoios para a reeleição!
  • Vítor Simões
    12 set, 2016 Maputo 13:25
    Pois claro, por causa das politiquices é que isto não avança - porque cada um puxa para seu lado - se todos puxassem para o "lado" que é bom para o País, isto estava muito melhor.

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