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​PCP quer manuais escolares gratuitos para todo o 1.º ciclo

13 set, 2016 - 23:30

Jerónimo de Sousa vai bater-se para que a medida entre em vigor no próximo ano letivo 2017/2018.

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O secretário-geral do Partido Comunista, Jerónimo de Sousa, disse hoje que o partido vai bater-se para que os manuais escolares em todo o 1.º ciclo sejam gratuitos já no ano lectivo 2017/2018.

"Estamos a apostar no futuro. Estamos a apostar nas nossas crianças, na sua evolução, na sua aprendizagem", sustentou o líder comunista, que falava numa sessão pública dedicada à gratuitidade dos manuais escolares e realizada hoje à tarde no Seixal.

O PCP, insistiu o seu secretário-geral, "continuará a bater-se pela progressiva gratuitidade dos manuais", depois de este ano ter conseguido que o parlamento aprovasse uma proposta para manuais escolares gratuitos para os alunos do 1.º ano do 1.º ciclo.

De acordo com as contas comunistas, o alargar da gratuitidade dos manuais a todo o primeiro ciclo incorpora um custo de 14 milhões de euros.

Sobre este montante, Jerónimo disse ser necessário avaliar se o mesmo representa um "custo" ou um "investimento".

"Estamos a ter um custo ou a fazer um investimento? É esta reflexão que temos de fazer. Nós consideramos que é um investimento", realçou o líder comunista, falando perante dezenas de interessados no tema.

E concretizou: "Defendemos a gratuitidade dos manuais escolares para todo o ensino obrigatório. São um instrumento fundamental para a aprendizagem. É importante travar esta batalha e, por isso, o PCP continuará a bater-se pela progressiva gratuitidade dos manuais escolares".

A "batalha" pela gratuitidade dos manuais durante o ensino obrigatório continuará na agenda dos comunistas, insistiu Jerónimo de Sousa, que reconheceu que "o andamento" nesta matéria pode não ser de um ano para o outro, mas com "passos para a frente" o PCP assevera a defesa dos jovens e das crianças.

Comentários
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  • ana
    14 set, 2016 coimbra 10:59
    "Defendemos a gratuitidade dos manuais escolares para todo o ensino obrigatório" segundo a legislação o ensino obrigatório passou a ser o 12º ano e eu tenho dois filhos a estudar, um no 10º ano e outro no 11º ano, o que sinto é uma grande revolta quando tenho aproximadamente 750 € para gastar em livros. Em todos estes anos tive os meus filhos a estudar na mesma escola e o meu filho mais novo não tem aproveitado os livros do irmão porque estão sempre a mudar, não muda os preços dos livros para mais baratos. Quando temos os vencimentos tão baixos onde o meu não dá para os livros e a ajuda do estado para quem tem escalão B é 73,50 € utilizar o banco de livros que estão cheios mas que não servem porque entretanto mudaram onde está o estado para afirmar "Estamos a apostar no futuro. Estamos a apostar nas nossas crianças, na sua evolução, na sua aprendizagem" . Eu acho que temos que voltar ao antigamente em que temos que meter os nossos filhos a trabalhar para ajudar a comprar os livros.
  • António Costa
    14 set, 2016 Cacém 05:55
    A ideia do ensino e saúde "gratuitos" para todos é uma ideia generosa e que ajuda as pessoas desfavorecidas pela sorte. Só que se deve começar pelos impostos tributados! É preciso dinheiro, primeiro! Estes devem calculados de forma correta. Para isso o "Fisco" deve tributar Corretamente os rendimentos, o que com a evolução das ferramentas informáticas, hoje existentes, não é difícil. Parar com a Filosofia de Roubar quem trabalha. E perceber que as ajudas sociais, são apenas isso, ajudas para quem não pode!

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