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PCP quer subir pensões mais baixas em 10 euros e acabar com duodécimos no Natal

18 set, 2016 - 22:27

Jerónimo de Sousa fala de "um bom caminho para a convergência".

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O secretário-geral do PCP considera "um bom caminho para a convergência" a disponibilidade do Governo para um aumento real das pensões, mas reivindica o fim do pagamento por duodécimo do subsídio de Natal a pensionistas e reformados.

Estas posições foram assumidas no final da reunião do Comité Central do PCP, que aprovou as teses-projecto de resolução política -, que seguirão agora para as organizações partidárias, antes de chegarem ao congresso de Almada, entre 2 e 4 de Dezembro.

Em conferência de imprensa, Jerónimo de Sousa foi confrontado com a disponibilidade manifestada pelo secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, no sentido de proceder a um aumento real das pensões mais baixas no próximo ano. Jerónimo de Sousa afirmou desconhecer o conteúdo dessa proposta do Governo - António Costa também não a quantificou no sábado - e referiu que PCP defende um aumento extraordinário de dez euros das pensões de baixo valor.

"Essa disponibilidade aparentemente existente da parte do Governo é um bom caminho para procurar a convergência. Há muitos anos que não há qualquer aumento para centenas de milhares de reformados e pensionistas", declarou o secretário-geral do PCP.

Ao nível da política de pensões, o líder comunista avançou com outra exigência ao Governo, esta no sentido de acabar com o pagamento do subsídio de natal dos pensionistas em duodécimos.

"É nosso objectivo colocar ao Governo, porque é um grande apelo que vem das associações de reformados e pensionistas, de receberem o subsídio de Natal por inteiro. Não se justifica esta manutenção dos duodécimos", sustentou Jerónimo de Sousa.

Ao nível das relações com o Governo, o secretário-geral do PCP voltou a advertir que a "resposta sólida aos problemas económicos e sociais do país exige o abandono das opções de não romper com os constrangimentos externos e com os interesses do capital monopolista, e colocam a necessária e indispensável resposta política para assegurar a afirmação de um Portugal desenvolvido e soberano".

Além da exigência de um aumento das pensões mais baixas em dez euros, o PCP vai defender junto do Governo, sobretudo no quadro do Orçamento do próximo ano, um aumento do salário mínimo para 600 euros mensais, o descongelamento das carreiras dos trabalhadores da administração pública (a par de uma "devolução" de direitos), o aumento do número de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, a gratuitidade de manuais escolares no primeiro ciclo do Ensino Básico, melhoria no acesso ao crédito por pequenas e médias empresas, a defesa da produção nacional, o reforço da actividade artística e cultural e "a dignificação" dos serviços públicos de rádio e televisão.

Nesse sentido, o PCP manifestou apoio ao "desenvolvimento da acção reivindicativa, no qual se insere a semana de luta decidida pela CGTP com início a 26 de Setembro".

Comentários
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  • viva o xuxialismo!
    19 set, 2016 Santarém 22:22
    Senhor Jerónimo, preocupe-se sim em não retirar mais dinheiro aos contribuintes com mais impostos porque estes ao fim de um ano levam-nos muito mais do que aquilo que nos oferecem com uns míseros euros de aumento de pensões ou salários, a inflação com os impostos acaba por subir também e é um nunca mais acabar de enganar o povo vendendo gato por lebre, qualquer analfabeto sabe que fazer omeletes sem ovos não é possível e que na verdade não existem formulas mágicas de enriquecer o país a não ser com mais produção e exportação.
  • DR XICO
    19 set, 2016 Lisboa 17:14
    Se há dinheiro para injectar em bancos falidos pelos corruptos dos bancários pk não ajudar desta vez os mais pobres?? Estou farto de fazer descontos para o estado injectar em porcarias, quero que os meus descontos serem canalizados para a minha reforma, ssocial, emprego
  • António Lapa
    19 set, 2016 AMADORA 12:41
    Bem, se forem 10€ por dia, é uma boa proposta. Já agora, camarada, um brutal aumento de impostos para os 5% dos donos disto tudo, não achas bem, camarada?.
  • martins
    19 set, 2016 dortmund 11:04
    defender o publico para melhor o controlar nao e sr jeronimo qual a empresa publica que da lucro ao estado nenhuma apoiar a cjtp pudera ou nao fosse a cjtp o vosso braco direito e diga ao povo como e onde e que a geringonca vai arranjar dinheiro para cumprir tanta promessa sera que vender mais divida publica penhorando o futuro e solucao ou sera que vai vender o patrimonio do pcp porque nao entendo como sendo o pcp contra os ricos e propietarios tenha tanto patrimonio falta tambem explicar ao povo como consseguiu esse patrimonio
  • Vera
    19 set, 2016 Palmela 10:39
    Sr. Jerónimo de Sousa, 10 euros para quem tem uma pensão de 400 euros é qualquer coisa! mas para quem tem uma pensão de 260 euros é muito pouco; assim sendo, deixe os que já têm 400 euros, que não é muito! para dar + 90 euros àqueles que têm só 260 euros! que já é menos mal, ou seja 350 euros de pensão mínima para todos (pensionistas e reformados) e máxima 400 euros, sendo o ordenado mínimo 600 euros! Sr. Jerónimo de Sousa eu sou da mesma idade do Sr. e ambos aprendemos a 'Lei das Proporções', lembra-se? pois, peça ao governo que faça respeitar essa Lei! que não é Lei de igualdade, porque nunca poderia ser, sendo as profissões diferentes! mas, um empregado bancário do nível 7 que é das pensões mais baixas entre eles, ganha 1000 euros! está a ver Sr. Jerónimo, como estas leis das proporções não condizem!!! pois não! para as leis das proporções estarem certas, seria: os reformados e pensionistas com pensões entre os 400 e 500 euros, os (empregados bancários de baixo nível, que entraram para os bancos com menos formação) com reforma mínima de 600 euros e o ordenado mínimo nacional, de 700 euros; aqui seria uma lei de proporções de 100 euros, exacta, entre todos! que têm pensões mínimas e ordenados mínimos! Ok Sr. Jerónimo! eu sei que o Sr. sabe! o Sr. 1º Ministro também sabe! e os Srs. Sindicalistas também sabem... sabem muito bem, como se pode respeitar a 'Lei das Proporções'. Renascença, o que eu acabo de dizer é correcto, não ofende ninguém!pelo contrário, ajuda-nos a todos.
  • graciano
    19 set, 2016 alemanha 10:34
    falam muito prometem muito falam em nome dos trabalhadores e protegem com subsidios quem os apoia e nao trabalha e nunca trabalhou para a esquerda so pudemos dizer se nao tivessem nacionalizado as caixas nao havia o problema que ha hoje antes do 25 de abril as pessoas ao fim de 30 anos de descontos vinham reformadas com o ordenado completo e essas nacionalizacoes foram feitas pelos partidos de esquerda sr jeronimo porque motivo e que nao propoe a reducao dos deputados o sr sabe quantas pessoas com o oedenado minimo tem que descontar para pagar o ordenado de um deputado ou a pensao de um ex ministro faca as contas porque enquanto nao reduzirem os gastos com os politicos administradores e com os partidos o pais continuara na miseria digame la quantos kilos de batata se produzem nas quintas do pcp
  • TUGA
    19 set, 2016 LISBOA 08:51
    SE O PCP NÃO FOSSE DOS QUE APOIOU A INVASÃO AFRICANA QUE CUSTOU MUITOS MILHÕES EM BAIRROS SICIAIS E SUBSÍDIOS DE TODA A ESPÉCIE, TALVEZ A SEGURANÇA SOCIAL NÃO TIVESSE E TEM (PORQUE FOI TUDO NACIONALIZADO) SIDO TÃO DELAPIDADA!! PODEMOS AGRADECER ESSA DELAPIDAÇÃO FEITA AOS NOSSOS DESCONTOS AO PCP, E AGORA TEMOS O TERRORISMO INSTALDO NOS SUBURBIOS COM OS GANGUES DESSA ""GENTE"" A QUE A ESQUERDAÇHADA DÁ O NOME DE ""GRUPO DE JOVENS""" OBROGADO PCP!!!!!!
  • Antunes
    19 set, 2016 Leiria 01:28
    Porque é que devolução está entre aspas, Renascença?

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