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​Chineses apostam em Sines. Haitong investe em mais de mil hectares na zona

09 out, 2016 - 12:26

Empresários chineses tomaram pequeno-almoço com o primeiro-ministro. António Costa apelou a novos investimentos.

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O segundo maior banco de investimento na China, o grupo Haitong, assina este domingo com o governo português um acordo para investir em toda a zona logística de Sines.

Em declarações à Renascença, José Maria Ricciardi, membro do conselho de administração daquela instituição, sublinha que são mais de mil hectares em causa onde os chineses vão investir.

“Hoje vamos assinar um acordo para trazer o investimento chinês para o desenvolvimento da parte logística”, explica Ricciardi, acrescentando que “há toda a parte logística por trás do porto que vai transformar a região de Sines e Portugal, do ponto de vista estratégico, numa das mais importantes para onde se poderão trazer os investidores”.

“O porto tem uma posição estratégica quer para a exportação, quer para a importação”, remata.

O memorando é assinado em Pequim entre o governo português, chinês e o banco de investimento Haitong, aproveitando a visita oficial que o primeiro-ministro, António Costa, está a fazer à China.

Costa apela ao investimento em "novos activos"

Durante a visita à China, o primeiro-ministro apelou directamente aos líderes de alguns dos maiores grupos económicos chineses para entrarem num novo patamar de investimento em Portugal, criando agora "novos activos".

Costa falava no início de um pequeno-almoço com empresários chineses, entre os quais se encontravam praticamente todos os que já realizaram elevados investimentos em Portugal, como os líderes da Fosun (Guo Guangchang), da China Three Gorges (Lu Chun), da State Grid (Yang Qing), da Haitong (Qu Qiuping) e do Bank of China (Tian Guoli).

No discurso de abertura da reunião, que foi aberto aos jornalistas, o primeiro-ministro português dedicou precisamente as suas últimas palavras aos gestores portugueses: "Vejo aqui à volta desta mesa vários portugueses, o que quer dizer que os empresários chineses encontraram no meu país excelentes quadros para garantir os seus investimentos", disse.

Perante os empresários chineses, a intervenção de António Costa teve como objectivo defender que "há um novo patamar" na cooperação, "com a criação de novos activos no país, ou a partir de Portugal para terceiros países".

"Há novas áreas que justificam uma parceria económica entre os dois países", acentuou António Costa, numa alusão ao facto de os investimentos chineses até agora realizados em Portugal se terem limitado à aquisição de activos empresariais.

Comentários
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  • Pinto
    09 out, 2016 Porto 23:40
    Se o país está na banca rota, entreguem as Lajes à China, afinal é o que falta.
  • Luis
    09 out, 2016 Lisboa 20:08
    Os comentaristas assalariados PaFiosos têm um papel que desempenham de uma forma actva mas inconsequente. Comentam sempre a dizer mal do governo e de todas as medidadas do governo. E isso não só os denuncia como torna os seus comentários enócuos. Vá lá alguém explicar isso aos rapazitos, é tempo perdido pois são todos muito lerdos.
  • miguel
    09 out, 2016 lx 16:34
    Realmente não se percebem estes comentários. Por um lado acusam o Governo de afastar os investidores... Perante esta noticia, de um investimento estratégico e de grandes dimensões - que nos devia satisfazer a todos: Já não gostam porque são chineses? Mas isto faz algum sentido?
  • vitor lopes
    09 out, 2016 sacavem . primeira loja pirtimao 15:29
    Este costa a seguir entrega o resto aos seus irmãos indianos . As comissões do costa vão ficar em macau e goa e aqui já mais vamos ver o rasto do dinheiro É preciso um novo 1 de Dezembro de 1640 já vsmos salvar portugal antes que is nissos netos sejam escravos dos chineses quem se quizer aliar comigo que o diga
  • Zé farfalha
    09 out, 2016 Canidelo 15:25
    Na verdade é tudo isso que vocês dizem. Mas o mais curioso é que com tanto dinheiro que alguns neste país têm (CLARO QUE O NÃO GANHARAM ), porque não é este país a explorar esta riqueza?
  • Maria Marques
    09 out, 2016 Lisboa 15:22
    António Costa tinha a obrigação de ter abordado a questão do cumprimento, por parte da China do mais elementar respeito pelos direitos, liberdades e garantias do povo Chinês, mas também dos Tibetanos e Uigures. Lamentável esta sua prestação de "vendido"
  • Costa
    09 out, 2016 Faro 14:55
    Quantos milhares de sobreiros irão ser deitados abaixo? Quanto carvão chinês vai ser enviado para a Europa para que a poluição chegue aos níveis da China? Ganância e mais ganância, que se lixem, terra queimada é que é preciso para que renasça uma nova espécie de humanos que esta já deu o que tinha a dar.
  • Manuel Hernâni de Je
    09 out, 2016 Custoias 14:42
    Há uns anos atrás ninguém sonhava com o domínio mundial por parte da China, esta é a segunda potência económica mundial. Portugal tem uma dívida impagável, aos poucos isto vai começar a ser chinês, com tanto ladrão de gravata e colarinho neste país, isto jamais sairá da pobreza e todos se têm aproveitado das fraquezas económicas.

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