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Costa garante. Impostos sobre as empresas não vão aumentar

09 out, 2016 - 12:57

"Ouvir do primeiro-ministro português que não haverá aumento da carga fiscal é uma boa notícia para as empresas chinesas", disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

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A dias de apresentar o Orçamento de Estado para 2017 no Parlamento, António Costa garante que não vai aumentar os impostos sobre as empresas.

Em Pequim, durante a conferência de imprensa conjunta com primeiro-ministro chinês, questionado sobre a necessidade de estabilidade fiscal para garantir competitividade, o primeiro-ministro disse que a redução fiscal tem sido progressiva e assim vai continuar. Em relação à tributação das empresas não vai haver aumento de impostos, garantiu.

"Tem sido uma opção clara do meu Governo", disse António Costa.

"Não houve qualquer tipo de aumento da carga fiscal, nem está previsto qualquer tipo de aumento da tributação sobre as empresas", declarou António Costa, o que motivou, depois, uma reacção do primeiro-ministro chinês.

"Ouvir do primeiro-ministro português que não haverá aumento da carga fiscal é uma boa notícia para as empresas chinesas", disse Li Keqiang.

Costa falou ainda sobre a redução progressiva da carga fiscal, lembrando que "foi já dado um primeiro passo em 2016 e será dado um novo passo, seguramente, com a aprovação do próximo Orçamento do Estado", declarou.

De acordo com o primeiro-ministro, até agora, "a única alteração que existiu" ao nível da tributação das empresas foi uma redução da taxa do IVA da restauração [de 23 para 13% a partir de Julho deste ano.

Comentários
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  • Pinto
    09 out, 2016 Porto 23:44
    Sr. Augusto tem razão, a esperança é a ultima a morrer, todavia concordo que isto nunca irá mudar....tudo tem um preço, a falsidade e cobardia das pessoas também ultrapassou os limites.
  • Pinto
    09 out, 2016 Porto 23:37
    A maioria das empresas não descontam da totalidade que pagam aos colaboradores, a maioria pagam horas extras como ajudas de custo, banco de horas, por baixo da mesa e com outras artimanhas, embora sejam apoiadas e ajudadas pelos sucessivos subsídios da UE. Portanto, se existir uma parcela em que o trabalhador não fez descontos, o trabalhador não tem direito à pensão dessa parcela. É por esta razão que os trabalhadores devem exigir a entidade patronal que desconte sobre a totalidade da remuneração recebida, e não apenas sobre uma parte delas. Os patrões estão interessados em fazê-lo apenas sobre uma parte do salário, porque assim pagam menos à Segurança Social. Mas o trabalhador é prejudicado com esse comportamento ilegal da entidade patronal, pois receberá uma pensão mais baixa, muitas vezes próxima do limiar da pobreza e quando se reformar na velhice, e já não tem forças para angariar mais rendimento, terá de viver com essa pensão baixa, passando grandes dificuldades, o que já está a suceder com milhões de reformados no nosso País (a pensão média em Portugal, situa-se actualmente entre os 300€ e 400€ por mês). É, por isso, necessário que o trabalhador pense nisso. Está mais que provado que o país com os empresários que tem não vai para a frente. Salários baixos não ajuda a economia, porque é que os governos estão de mãos dadas com quem não cumpre?
  • graciano
    09 out, 2016 alemanha 19:19
    o grande problema e que os chineses estao isentos de impostos i os produtos chineses nem iva pagam os acordos ps china sao feitos a chinesa os chineses ha muito que descobriram que os portugueses podem ser escravizados assim como o e o povo chines vivo numa cidade da europa percorro a cidade de les a les e nao vejo uma unica loja chinesa ai e loja sim loja nao os comerciantes portugueses faliram os chineses progrediram gracas a essa cambada de inuteis que governam esse pais
  • Augusto canastrim
    09 out, 2016 Aguáda de cima 15:21
    Ó Sr. PINTO, o senhor até parece que está a mendigar para que as empresas assumam os seus deveres, pagando os devidos impostos, cumprindo com as suas obrigações, tal como os trabalhadores. Não se ILUDA que isso alguma vez vá acontecer, dado que todo o HOMEM se VENDE , a questão está no PREÇO. Tudo, ou quase tudo o que este GOVERNO prometeu, lentamente vai desaparecendo por linhas travessas A classe trabalhadora, e pensões mais baixas, como sempre, vão sair prejudicados, MESMO QUE VENHA .aí 10,00 € de aumento, estes vão ser absorvidos nos preços do que é mais essencial à vida das pessoas. NÃO SE ILUDA COM A FALSA MORAL DO CAPITALISMO, porque este é acérrimo inimigo do POVO QUE TRABALHA.
  • Pinto
    09 out, 2016 Porto 14:31
    Ninguém investe para ter prejuízo. Uma grande percentagem de empresas fogem ao fisco, e à tributação, vários foram os subsídios que receberam para criação de postos de trabalho, formações, inovações etc. Nada disto foi posto em prática, metade dos dinheiros foram desviados para proveito próprio. Nunca houve auditorias às grandes empresas porque estas são intocáveis. As empresas têm de deixar de serem os coitadinhos, sempre prejudicaram o governo através de fugas aos impostos e tributações para à seg. social, estas aumentaram a precariedade laboral e até abusam dos seus colaboradores com a conivência do ACT. Até aqui toda a classe média baixa tem sido prejudicada e sobrecarregada com impostos e salários de miséria, não era hora dos mais poderosos assumirem a ajuda que o país precisa? Não foram demasiados anos a serem ajudados com milhões sem que houvesse melhorias?
  • Eborense
    09 out, 2016 Évora 13:39
    Sr. Costa! O Sr. arrisca muito com estas declarações. Por acaso já falou com a 1ª Ministra Catrina para saber o que ela pensa disto? As empresas não vão pagar mais impostos? Não acredito que a 1ª Ministra Catrina vá nessa! Para quem tinha no seu programa de Governo a renacionalização da EDP, REN, TAP, ANA, etc., não acredito mesmo.

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